sábado, 10 de julho de 2010

A Perda de Poder Espiritual Pode Ser Recuperada


Quando o Espírito Santo nos enche, ele transmite pureza e poder. A pessoa que dedica tudo o que tem como sacrifício vivo em entrega absoluta (o termo que Andrew Murray gostava de usar) e que busca o enchimento do Espírito recebe uma nova dimensão de vida espiritual.

O Espírito Santo limpa e purifica o interior da pessoa num grau nunca antes conhecido e, ao mesmo tempo, enche-a com um poder divinamente superior.

Depois de ser cheio do Espírito, à medida que a pessoa anda na luz da Palavra e da direção do Espírito, ela procurará constantemente agradar o Senhor. Momento por momento, aprende a depender do Espírito que habita nela e é capacitada a vencer sobre a tentação. Com a ajuda do Espírito, a pureza pode ser preservada. Num certo sentido, podemos nos manter em pureza (1 Tm 5.22) por meio de obediência meticulosa ao Espírito (1 Jo 3.3) e por julgar todas as coisas, retendo o que é bom e evitando o mal (1 Ts 5.21-22). Dessa forma, podemos proteger-nos das máculas e manchas do pecado (2 Pe 3.14).

Entretanto, o poder espiritual tem características diferentes. Ele não pode ser preservado indefinidamente. O poder do Espírito é a energia dele que flui dentro do nosso espírito e através dele. Mas a energia pode esgotar-se. O poder precisa ser renovado. Há uma bela ilustração desse segredo espiritual em Zacarias 4.

Deus deu uma visão significativa para Zacarias para fortalecer e encorajar os dois líderes ungidos que estavam reconstruindo o templo depois do cativeiro: Josué, o sumo sacerdote, e Zorobabel, o governador. Grande oposição havia atrasado a obra durante 20 anos.

Deus usou simbolismo para ilustrar e confirmar sua poderosa afirmação: “Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc 4.6). Deus mostrou a Zacarias em visão um candelabro de ouro que fornecia luz por meio de um vaso que canalizava azeite a sete lâmpadas (simbolizando a plenitude de luz). O azeite no vaso provinha de dois tubos de ouro que saíam de duas oliveiras vivas. As lâmpadas queimavam e produziam luz enquanto o azeite fluía.

O poder do Espírito é o elemento essencial para fazer a obra de Deus, porém, se não for renovado continuamente, pode esgotar-se. Não podemos ministrar hoje no poder de ontem. Não podemos cumprir todo o propósito de Deus com base nas memórias de bênçãos e capacitações passadas. Deus não quer que vivamos no passado e, sim, na apropriação atual, momento por momento, do seu poder.

Pode haver ocasiões raras em que Deus nos usa apesar de nós mesmos. Provavelmente, foi assim que usou Sansão, Balaão e o rei Saul, em alguns momentos. Entretanto, a norma de Deus é que só podemos dar o que já recebemos. Deus quer que sejamos diariamente capacitados para sermos diariamente usados para sua glória. Que Deus nos perdoe se as únicas vezes em que pode nos usar com poder são as ocasiões em que é compelido a agir, a despeito de nossa condição espiritual.

Como se Perde o Poder Espiritual

Jesus Cristo não iniciou seu ministério enquanto não recebeu uma concessão especial do poder do Espírito Santo. Ouça suas palavras: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar aos pobres...” (Lc 4.18). Pedro resumiu o ministério de Cristo dizendo: “Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder” (At 10.38). Jesus usou no seu ministério terrestre o mesmo poder que nós devemos usar hoje – o poder do Espírito. Ele optou por ministrar não por meio de sua divindade inerente, mas pela unção do Espírito.

Lucas 6.19 explica: “E todos da multidão procuravam tocá-lo, porque dele saía poder, e curava a todos”. Este era o poder do Espírito. Quando a mulher que sofrera por doze anos tocou a orla do manto de Jesus, ele disse: “Alguém me tocou, porque senti que de mim saiu poder” (Lc 8.46).

O que era válido para Jesus é válido para você. Quando ministra para as pessoas, você usa poder espiritual. Se quiser ser usado por Deus, se quiser curar as feridas da humanidade, o poder de Deus precisa estar sobre você e fluir continuamente através de você.

1. Poder espiritual vai se esgotando naturalmente pelo ministério. Quanto mais você ministra, mais você precisa da renovação de poder. Quanto mais ocupado você se torna, mais você precisa ter seu poder renovado, mais você precisa de refrigério e reabastecimento espiritual. Não é apenas uma questão de cansaço mental ou exaustão física. Sem renovação espiritual, logo você passará a viver apenas de memórias.

Certa vez, quando alguém perguntou para Lutero sobre seus planos para o dia seguinte, ele respondeu: “Trabalhar, trabalhar, desde cedo até tarde. Na verdade, tenho tanta coisa para fazer que vou passar as três primeiras horas em oração”. Muito ministério sem oração adequada e renovação espiritual leva ao esgotamento de poder espiritual. A entrada não acompanha a saída. Você está dando tão constantemente aos outros que sua própria vida está exaurida espiritualmente? Você já conheceu, no passado, mais poder de Deus em sua vida e mais da unção dele do que está experimentando atualmente?

2. Poder espiritual é esgotado por envolvimento em assuntos não espirituais. Vivemos num mundo que é essencialmente secular. Não estamos numa ilha; convivemos com toda espécie de sociedade humana. Deus não deseja que sejamos reclusos, isolados das influências contaminadoras da vida. Devemos ser luz e sal no nosso mundo. Contudo, a fonte de luz é consumida pela combustão, e o suprimento de sal é esgotado pela utilização dele.

Não precisa haver conflito entre trabalho e espiritualidade. Pessoas que trabalham muito são os melhores obreiros cristãos e os melhores guerreiros na oração. Muita gente é preguiçosa demais para ser abençoada por Deus. Não querem pagar o preço da autodisciplina para poder achar tempo para a Palavra de Deus e oração. Permitem que quase qualquer coisa tenha prioridade sobre reabastecimento espiritual. Não aprenderam a lição de Zacarias 4. Tentam vencer pelo próprio poder em vez de buscá-lo no Espírito de Deus.

Em muitos tipos de trabalho, há oportunidades maravilhosas para momentos breves de oração, louvor, comunhão espiritual e expressões de amor pelo Senhor. Mas, na maioria das vezes, vivemos como se o Senhor não estivesse ao nosso lado. Nós o ignoramos. Enchemos nossas mentes com fantasias, autopiedade e planos fabricados por nós mesmos. Podemos investir momentos com Deus enquanto estamos nos lavando, nos vestindo, andando a pé ou de carro e fazendo mil e uma outras atividades, se realmente quisermos.

Porém, há atividades ou ambientes em que isso é mais difícil. O ambiente em alguns lugares não é favorável a atividade espiritual e pode até ser hostil. Não dá para respirar a atmosfera de barulho, leviandade, sugestionabilidade, piadas imorais, materialismo ou blasfêmia do nome de Deus sem sentir seus efeitos – a não ser que recorra constantemente ao Senhor. Você começará a sentir uma perda cada vez maior de poder espiritual. Como Ló (2 Pe 2.7), você se sentirá constantemente angustiado e quase atormentado.

É necessário achar tranquilidade de alma para experimentar comunhão espiritual e renovação. Algumas pessoas estão tão acostumadas ao entretenimento do rádio e da televisão que quase nem sabem como usar um tempo em silêncio para buscar refrigério espiritual e renovação interior. Nos tempos bíblicos, o sacerdote se lavava antes de ministrar no tabernáculo ou no templo. Nós também precisamos tomar banhos espirituais ou, pelo menos, refrescar o rosto, simbolicamente, com momentos frequentes de comunhão com o Senhor.

3. Falta de unidade com outros cristãos causa vazamento de poder espiritual. Davi disse que unidade, como o orvalho do céu, traz refrigério e bênção espirituais (Sl 133.3). Desunião faz o contrário. Seca a alma, faz definhar a vida espiritual e anula refrigério e discernimento espiritual. O poder é dissipado por atitudes críticas, pensamentos de ressentimento, falta de perdão e amargura de coração.

Nada causará vazamento mais rápido da bênção, do poder e da unção de Deus em sua vida do que pensamentos indelicados sobre outras pessoas. Palavras maldosas, fofoca, rir à custa dos outros e conversas negativas cortam a fonte do poder e a doçura da presença de Deus. Qualquer coisa contrária ao carinhoso amor do Espírito Santo será devastador para o suprimento de poder espiritual.

Você é suficientemente sensível para reconhecer logo aquilo que entristece o Espírito Santo? Tudo o que atingir o povo de Deus toca na menina dos olhos de Deus (Zc 2.8). Com apenas um comentário crítico, você consegue anular a bênção que recebeu depois de horas de oração. O Espírito Santo é o meigo Espírito de perfeito amor. Um dos papéis dele é derramar em abundância o amor de Deus no nosso coração e, através de nós, para os outros (Rm 5.5). Não podemos correr o risco de magoar sua natureza amorosa.

Paulo trata esse assunto de forma direta e abrupta: “Tu, porém, por que julgas a teu irmão? E tu, por que desprezas o teu?” (Rm 14.10). “Quem és tu que julgas o servo alheio?” (Rm 14.4). Pensamentos críticos sempre entristecem o Espírito.

“E não entristeçais o Espírito de Deus... Longe de vós toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias... Antes sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus em Cristo vos perdoou. Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo vos amou” (Ef 4.30 - 5.2).

4. Falta de obediência esvazia o poder espiritual. Deixar de andar continuamente na luz de Deus ou de aceitar e usar oportunidades dadas por ele pode causar perda de poder do Espírito. Deus constantemente nos concede oportunidades de realizar pequenas obras por Jesus. São coisas voluntárias, não obrigatórias; dependem da intensidade do nosso amor por Jesus e da nossa disposição de agradá-lo com pequenos gestos de amor.

Assim como uma expressão ativa de amor por Jesus aumenta a presença e bênção dele em sua vida, da mesma forma a negligência de tais gestos de amor pode resultar em perda da doce consciência da presença dele.

Deixar de estar atento para expressar o amor de Deus em pensamento, palavra ou ação pode resultar em desleixo espiritual e perda gradativa da presença e poder do Espírito em sua vida. Você tem a mesma sensibilidade para descobrir o que agrada a Jesus que tem quando se trata de um companheiro ou amigo mais íntimo?

Adiar a obediência, ignorar os toques sutis do Espírito, permitir que seu coração entre em controvérsia com o Senhor, resistir à perfeita vontade de Deus para você – essas coisas podem interromper o fluir do poder de Deus para sua vida. O poder espiritual é governado pelas leis espirituais de Deus tão infalivelmente quanto a energia elétrica e nuclear são governadas pelas leis naturais.

5. Autogratificação, um estilo de vida luxuoso, voltado para si mesmo, pode enfraquecer seu poder espiritual. O Dr. R. A. Torrey, professor da Bíblia e companheiro de obra de D. L. Moody, era profundamente convicto dessa verdade. Ele escreveu:

A autogratificação causa vazamento de poder. Quem quiser o poder de Deus precisa levar uma vida de abnegação... Eu não acredito que pessoa alguma consiga levar uma vida de luxo, gratificando todos seus apetites naturais, buscando prazer em iguarias e gulodices – e, ao mesmo tempo, desfrutar da plenitude do poder de Deus. A satisfação da carne e a plenitude do Espírito não andam de mãos dadas...

Se quisermos conhecer a constância do poder do Espírito, precisamos ser vigilantes e levar uma vida de simplicidade, livre de autogratificação e excessos, dispostos a sofrer aflições “como bom soldado de Jesus Cristo” (2 Tm 2.3). Confesso francamente que tenho medo de luxo, não na mesma proporção que teria do pecado, mas numa escala bem próxima. O luxo é muito sutil; porém, ao mesmo tempo, é um forte inimigo do poder. Há demônios hoje que não saem “senão por meio de oração e jejum”.

O Espírito Santo sempre quer alcançar os outros, sempre é sensível ao bem-estar de toda a igreja e do mundo. Egocentrismo é o contrário de ser centrado em Cristo e no Reino. Os cristãos podem gastar seu tempo de diversas maneiras, satisfazendo a si mesmos, vivendo de modo oposto ao espírito de renúncia e santidade, sem reconhecer as necessidades de um mundo em sofrimento e os desafios da extensão do Reino de Cristo. As palavras de Jesus (“sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos...”) serão aplicadas aos cristãos da nossa geração tanto quanto o foram às pessoas da época dele. Como o Espírito pode abençoar-nos com derramamentos de poder quando estamos tão pouco preocupados com aquilo que comove o seu coração?

6. Autossuficiência e orgulho enfraquecem o poder espiritual. Pode-se perder poder quase instantaneamente por causa do orgulho. Deus não divide sua glória com mais ninguém. Ele condescende em fazer sua obra por meio de pessoas cheias do Espírito, mas retira seu poder, muitas vezes de forma abrupta, quando alguém estende a mão de orgulho para tomar para si mesmo a glória que pertence somente a Deus. Eis um dos motivos por que Satanás trabalha tão frequentemente com a tentação do orgulho.

Billy Graham afirma constantemente que se “Deus tirasse sua mão da minha vida, meus lábios se tornariam lábios de barro”. Somos tão-somente vasos “de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós” (2 Co 4.7).

Deus pôde revelar-se a Moisés de maneira tão plena, num relacionamento mais íntimo, mais face a face do que com qualquer outro ser humano (Dt 34.10), e operou milagres mais poderosos por meio de Moisés do que por qualquer outra pessoa (Dt 34.12) porque Moisés era a pessoa mais humilde na face de toda a Terra (Nm 12.3).

Uzias foi grandemente amparado por Deus até que se tornou forte e deixou seu coração se exaltar (2 Cr 26.15,16). A história de muitos líderes cristãos poderia ser relatada com as mesmas palavras. Deus operou poderosamente em favor de Ezequias até que seu coração ficou inacreditavelmente vaidoso por causa da resposta à sua oração (2 Cr 32.25). Nabucodonosor foi honrado e usado por Deus até que se exaltou (Dn 5. 20).

A própria queda de Satanás foi por causa de orgulho (Ez 28.2,5,17; 1 Tm 3.6). O orgulho torna-nos mais semelhantes a Satanás do que a Cristo. O orgulho faz com que Deus afaste seu rosto de nós. Deus se opõe aos orgulhosos, mas dá graça aos humildes (Tg 4.6; 1 Pe 5.5).

Qualquer passo de autossuficiência é o primeiro passo para o orgulho. Qualquer aceitação de louvor a si mesmo provavelmente está negando a Deus o louvor que lhe é devido. Autoconfiança pode até ser um sinal de humildade se estiver baseada no auxílio que sempre vem de Deus e se permanecermos em total dependência dele. Contudo, autoconfiança pode ser carnal, pode ser uma forma carnal de depender de nós mesmos, roubando-nos da doce presença do Senhor e do seu grande poder.

Qualquer poder manifestado no ministério de alguém que não foi marcado por profunda humildade é poder falsificado. Não é o poder de Deus. Pode ser poder psicológico. Pode até ser o poder de Satanás que se deleita em fazer pose como anjo de luz (2 Co 11.14).

7. Leviandade excessiva pode causar enfraquecimento de poder espiritual. O humor é um dom de Deus para nós, mas deve ser usado somente de maneira apropriada e em grau moderado. O próprio Deus obviamente aprecia humor saudável. Foi por isso que nos criou com capacidade de apreciar humor e de dar risadas. Contudo, existe um tempo, um lugar e um limite para o humor que Deus abençoa. Mesmo humor saudável, se for excessivo, pode dissipar o poder de Deus. Tenho notado que logo antes de uma responsabilidade espiritual especial, mesmo quando nem sei o que me espera, Satanás tenta envolver a mim e a outros com brincadeiras para fazer-nos perder o discernimento e a sensibilidade espiritual.

Satanás tem prazer em roubar-nos da unção e do poder de Deus logo antes de uma crise espiritual ou de um momento em que teremos grande necessidade de força sobrenatural. A presença e o poder do Espírito que vêm por meio de várias horas de oração podem ser perdidos em cinco minutos de humor impróprio ou de humor num momento impróprio.

8. O pecado sempre mina e destrói o poder do Espírito. Desobediência consciente, pecado contra a luz, pecado contra outra pessoa e deixar de andar, de algum modo, na luz de Deus impedirão a consciência da presença de Deus e o sorriso do favor dele. O pecado impede o poder do Espírito de encher sua vida para que seja usada por Deus. O pecado rouba a oração de sua eficácia. “Se eu tivesse guardado o pecado no coração, o Senhor não me teria ouvido” (Sl 66.18). Isso se refere, é claro, à definição bíblica de 1 Jo 3.4, que é quebrar intencionalmente a lei de Deus a despeito de ter luz clara a respeito.

Quando Israel desobedeceu a Deus e quebrou a aliança com ele, Deus não deu atenção às suas lágrimas e orações (Dt 1.45). Assim como Sansão perdeu tanto o cabelo quanto o poder de Deus porque brincou com desobediência e pecado, obreiros cristãos igualmente têm perdido completamente o poder de Deus em sua vida.

Às vezes, não percebemos que desobedecemos ao Senhor; só sentimos no coração que entristecemos, de algum modo, o Espírito. Por um lado, isso pode ser uma mera acusação de Satanás na sua estratégia de desanimar e derrotar-nos. Por outro lado, pode ser um toque do Espírito. Ele é tão amoroso e fiel que falará conosco ou tocará nosso coração se chegarmos a entristecê-lo sem ter plena consciência do que fizemos. Se desenvolvermos um ouvido atento, buscando a direção de Deus, ele não terá dificuldade em conseguir nossa atenção e nos alertar.

Graças a Deus, há perdão e purificação à nossa disposição. Sempre há um caminho aberto para voltar ao favor, à presença e ao poder de Deus (1 Jo 2.1,2). Se tivermos contrição, se nos humilharmos diante do Senhor, se nos arrependermos naquilo que é necessário, o perdão pode abrir as portas para o pleno favor de Deus, e a fonte inesgotável do seu poder será disponível outra vez.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Cristo Viveu por Nós


Se você pegar sua Bíblia e estudar as palavras “por nós” no Novo Testamento, você vai ter uma revelação. Jesus Cristo não fez nada por Si mesmo, mas tudo “por nós”. “Por isso conhecemos o amor, porque Ele deu Sua vida por nós” (I João 3:16).

A vida terrena de Cristo foi muito breve. Ele foi crucificado aos 33 anos de idade, e somente esteve sob os olhos do público por três anos e meio. Nesta breve mensagem eu quero te mostrar que Ele viveu por nós – como Ele viveu por nós – e os benefícios que isto trouxe.
Jesus viveu por nós

Jesus foi um presente para a raça humana; toda Sua vida foi completamente para nós. Nós éramos Sua exclusiva preocupação. Sua vida é um exemplo impecável de dedicação à raça humana. Jesus estava totalmente livre de interesse próprio e Ele tinha somente um propósito para estar aqui, nós, o povo.

Ele não serviu como um humanitário, político ou ativista social. Ele nunca deu nenhum centavo a ninguém, simplesmente porque Ele nunca teve nenhum dinheiro. Certa vez, quando Ele precisou alguns centavos para uma ilustração em um sermão, eles precisaram emprestar algum pra Ele. Mas Ele deu às pessoas tudo que Ele tinha, e que era Ele mesmo, todo Seu coração.

De Suas mãos fluiu cura. Quando Ele não tinha mais nada e não poderia dar mais, Ele deu Seu sangue, o sangue da redenção, o preço da nossa salvação. O que Ele deu foi muito além de coisas materiais, ou mesmo cura. Ele Se deu. Em absoluto abandono Ele encontrou as necessidades da raça humana com Ele mesmo.

Quando não tinhamos pastor, Ele se tornou o Bom Pastor. Quando eles não tinham físico, Ele se tornou o Grande Físico. Quando não tinham professor, Ele se tornou a Verdade. Quando as multidões estavam com fome, Ele se tornou o Pão da Vida, e no meio das trevas eles O encontraram como a luz do mundo.

O presente de Cristo para o mundo não era uma nova religião, ou uma nova teoria sobre a vida, ou ainda uma nova fórmula para o céu. Ele Se deu por nós, “ o justo pelo injusto, para que Ele nos leve a Deus” (I Pedro 3:18). Cristianismo não é religião. É Jesus. Podemos formar doutrinas sobre Ele, mas Jesus não veio para nos trazer teologia. Ele veio somente para estar aqui, disponível, nunca nos deixa ou nos desampara, pessoalmente.

No Velho Testamento um dos nomes para Deus é “El Shaddai”, que significa Deus Todo-Suficiente. Aquele Deus veio à terra na pessoa de Jesus. Ele deu tudo de Si mesmo e Ele é tudo que eu preciso. Um outro título no Velho Testamento era “ Jehovah Shammah.” O significado é “ O Senhor está lá”. Se Ele está lá isto é tudo que nós queremos. Pedro falou “ Para nós outros, portanto,os que cremos, é a preciosidade” (1 Pedro 2:7)

Jesus recusou-se a viver em benefício próprio

Seus motivos poderiam se resumir em uma palavra COMPAIXÃO. Ele foi dirigido pelo amor, nunca por medo, visando lucro ou popularidade. Ele viveu absolutamente POR NÓS. Quando Ele deixou o banco de carpinteiro Ele primeiro se deparou com ferozes tentações no deserto. Em cada exemplo Ele foi tentado a pensar nEle mesmo. Um dos testes era alimentar a si mesmo através de um milagre, outro era receber todos os reinos da terra como presente, o outro seria fazer maravilhas que teria feito com que todos O aclamassem como Messias.

O Senhor foi repelido pela mesma sugestão. Ele teve fome, Ele foi crucificado ao invés de ser coroado, e Ele foi acusado de blasfêmia ao invés de ser endeusado. Quando eles O aplaudiram, Ele chorou por eles. Eles tentaram torná-lo rei pela força, mas Ele escolheu a Cruz. Já morrendo Ele falou com as mulheres de Jerusalém para chorarem por elas mesmas, não por Ele – elas eram Seu último pensamento. Cristo não estava pensando Nele mesmo de maneira alguma, e mesmo se isto significasse a morte Ele faria isto por nós (I Tess. 5:10). Ele estava pronto para nos salvar do inferno, passando por aquele inferno de tormento Ele mesmo.

Ele encontrou uma mulher no poço, e pediu água(João 4:7). Em duas frases Ele estava preocupado somente com ela. Jesus estava muito mais interessado em dar a ela de beber da fonte da vida eterna do que saciar Sua própria sede. Na verdade, ela deu a Ele aquela água? Nunca lemos que ela tenha dado. Aquele pequeno episódio nos esclarece quem Jesus era.

Cristo viveu por nós para ser um de nós

Um Cristão é alguém relacionado com Deus, na família de Deus. Eles são nascidos de novo pelo Espírito de Deus ( João 3:6). Não é o caso de, um dia, ter uma experiência religiosa, uma visão ou se sentir bem ou feliz. É ter um RELACIONAMENTO, aproximação e um laço familiar. Cristo viveu por nós – para nos pertencer. Se Cristo me pertence, então, eu estou salvo. Ele Se deu POR nós, e Se deu A nós. Salvação significa união com Ele. Jesus não manda salvação. Ele É a salvação. Ele não manda perdão pelos pecados, Ele o traz. Ele nos perdoa e vive conosco.

Cristo “habitou entre nós”(João 1:14). Ele fez Sua casa conosco – ou mais, Ele fez uma casa, e quando nós cremos, atravessamos os portais e entramos nela. Deus é nossa verdadeira casa. Longe Dele estamos longe de casa. É por isto que Cristo viveu por nós. Ele quer estar conosco e nós com Ele – em casa. A Bíblia está cheia de “casas”. O filho Pródigo voltou para casa. Jesus entrou nas casas. Ele falou a respeito da morada eterna. “Na casa de meu Pai há muitas moradas. Eu vou preparar-vos lugar para que onde Eu estiver, estejais vós também”(João 14:2).

Cristo viveu por nós para nos mostrar como viver

A Bíblia fala de Cristo como não tendo pecado, o Cordeiro imaculado de Deus. Ele viveu por nós a vida perfeita, deixando-nos um exemplo para seguir em Seus passos.

O que era Sua perfeição? Era muito simples: obediência a Deus. Ele não viveu governado por um jogo de regras que ditavam cada ação da Sua vida. Ele não era uma enciclopédia ambulante das leis, as quais Ele consultava a cada segundo, desde quando se levantava até quando fosse dormir novamente. Ele simplesmente fez o que Ele sabia que agradaria ao Pai.

É assim que se deve viver. Cristo viveu por nós para nos mostrar como viver. O único requerimento é agradar a Deus. Podemos ter grandes problemas morais e não sabermos a coisa certa a fazer. Bem, tem somente uma razão porque deveríamos ser bons, e esta razão é: sermos como Jesus e agradarmos a Deus.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Poder do Alto


Para honra exclusiva de Deus, quero relatar um pouco da minha experiência com o poder que vem do alto. Fui poderosamente convertido na manhã do dia 10 de outubro de 1821. Na noite do mesmo dia, e na manhã do dia seguinte, recebi poderosas inundações no Espírito Santo que me traspassaram, ao que me parecia, corpo e alma.

Descobri, logo em seguida, que estava revestido de tal poder do alto que umas poucas palavras aqui e ali às pessoas ao meu redor provocavam sua conversão imediata.

Parecia que minhas palavras se fixavam como flechas farpadas na alma delas. Cortavam como espada; partiam como martelo os corações. Multidões podem confirmar isso. Muitas vezes, uma palavra proferida, sem que disso eu me lembrasse, trazia convicção, resultando na conversão quase imediata.

Auto avaliação

Algumas vezes, me achava vazio desse poder: saía a fazer visitas e verificava que não causava nenhum impacto que conduzisse as pessoas à salvação. Exortava e orava, também sem resultados. Separava, então, um dia para ficar sozinho em jejum e oração, temendo que o poder me houvesse deixado e indagando ansiosamente pela razão dessa aparente destituição.

Após ter-me humilhado e clamado por auxílio, o poder voltava sobre mim em todo o seu vigor. Tem sido essa a experiência da minha vida.

A Espada do Espírito

Poderia encher um volume com minhas histórias e observações sobre esse poder do alto. É um fato que se pode perceber e observar, embora seja, ao mesmo tempo, um grande mistério. Tenho dito que, às vezes, um olhar consegue comunicar o poder de Deus. Muitas vezes o tenho presenciado. O fato que relato a seguir serve de ilustração.

Certa vez, fui pregar pela primeira vez em uma vila industrial. No primeiro dia, depois que cheguei, logo de manhã entrei em uma das fábricas para vê-la em funcionamento. Ao entrar no departamento de tecelagem, vi um grande número de moças e observei que algumas olhavam para mim, depois umas às outras, de um modo que indicava espírito frívolo, como se já me conhecessem. Eu, porém, não conhecia nenhuma delas.

Ao aproximar-me mais das que demonstravam me terem reconhecido, parecia que aumentavam suas manifestações de leviandade. A atitude delas causou uma impressão peculiar sobre mim; cheguei a sentir isso de modo bem profundo, no próprio coração. Parei no lugar em que estava e olhei-as; não posso descrever o olhar que lhes dirigi, pois toda minha mente estava tomada com o senso de culpa e perigo que pairava sobre elas.

Ao firmar o olhar nas jovens, observei que uma delas ficou muita agitada. Um fio partiu-se; ela tentou emendá-lo, porém suas mãos tremiam de tal forma que não pôde fazê-lo. Vi imediatamente que aquela sensação se espalhava, tomando conta de todo aquele grupo de moças levianas. Olhei-as firmemente, até que uma após outra desistia de trabalhar e não dava mais atenção aos teares.

Caíram de joelhos, e a influência espalhou-se por todo o departamento. Eu não tinha proferido uma palavra sequer e, mesmo que o tivesse, o ruído dos teares não teria deixado que me ouvissem. Dentro de poucos minutos, ninguém mais estava trabalhando. Lágrimas e lamentações se faziam ouvir por todos os lados.

Nesse instante, entrou o dono da fábrica, um homem não convertido, acompanhado, creio, pelo superintendente, que professava a fé. Quando o dono viu o que estava acontecendo, ele disse ao superintendente: “Mande parar as máquinas”.

“É mais importante”, acrescentou rapidamente, “a salvação dessas pessoas do que o funcionamento da fábrica.”

Assim que cessou o troar das máquinas, o dono perguntou: “Como faremos? Precisamos de um lugar de reunião, onde possamos receber instrução”.

O superintendente respondeu: “O salão de fiação serve”. Os fusos foram levantados para desocupar o lugar, e toda a fábrica avisada para se reunir naquele salão.

Tivemos uma reunião maravilhosa. Orei com eles e dei as instruções que na ocasião tinham capacidade de compreender. A Palavra foi dada com poder. Muitos manifestaram esperança ali mesmo e, dentro de poucos dias, segundo fui informado, quase todos os funcionários daquele grande estabelecimento, inclusive o dono, já tinham esperança em Jesus.

A Convicção do Espírito

Esse poder é uma grande maravilha! Muitas vezes, vi pessoas incapazes de suportar a Palavra de Deus. As declarações mais simples e comuns cortavam os homens como espada, no lugar em que se achavam sentados, tirando-lhes a força física e tornando-os quase tão incapacitados como se estivessem mortos.

Várias vezes, na minha experiência, o poder de Deus estava presente de tal forma que eu não podia levantar minha voz, na oração ou na exortação, acima de um tom de suave mansidão, sem que as pessoas presentes fossem totalmente conquistadas pelo Espírito Santo. E não era porque eu estivesse pregando uma mensagem de temor ou da ira de Deus; mesmo anunciando as mais doces palavras do Evangelho, acontecia a mesma coisa.

Parece que às vezes esse poder permeia o ambiente das pessoas que o possuem. Muitas vezes, uma multidão de pessoas em uma comunidade é revestida desse poder de tal forma que toda a atmosfera do lugar parece ficar impregnada com a vida de Deus. Um estranho, vindo de fora, ao passar pelo lugar, é tomado, de repente, por convicção de pecado e, em muitos casos, se converte ali mesmo a Cristo.

Quando os cristãos se humilham e consagram novamente a Cristo tudo o que possuem, e, depois, buscam esse poder, eles recebem muitas vezes um batismo tal que se transformam em instrumentos para converter mais pessoas em um dia do que em toda a sua vida até então.

Enquanto permanecerem suficientemente humildes para continuar com esse poder, a obra sobrenatural de conversões prosseguirá até que comunidades e até regiões inteiras se convertam a Cristo.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Deus Revelado nos Seus Servos


Pedro nunca mais passeou sobre as águas novamente, mas ele andou através da vida com passos mais seguros por causa daquela ocasião. Eu amo esta verdade e quero explorá-la um pouco mais, então eu posso explicar minha própria história. Eu notei uma coisa extraordinária. Era Pedro, e não Jesus a figura em evidência neste milagre. Ele andou até Jesus – não Jesus até ele.
Pense no que isto significa. O que Pedro fez mostrou o que Jesus podia fazer! Se fizermos não mais do que podemos, não demonstramos Jesus. Mas fazendo o que Ele nos capacita fazer; superar, crescer acima dos nossos próprios limites, guia os olhos das pessoas até Jesus.

Nosso chamado Cristão é para sermos o que mostra o que Ele é! Nós somos feitura de Deus, criados em Cristo Jesus para fazer boas obras, isto é, boas obras do tipo que mostram que somos Sua feitura. Se não fossemos criaturas Suas, não poderiamos fazê-las. A prova de Cristo, se pertencemos a Ele ou não era: “ O que você faz mais que os outros?

Agora, Deus nos capacita a fazer algo especial, extra, porque Ele procura por nós para fazer isto. Normalmente, nós olhamos pra Ele, sentados e esperando para Ele agir.Mas, Ele não faz nada sem nós. Vire algumas páginas da Bíblia. Gideão exigiu de Deus: “ Onde estão todas as poderosas maravilhas?” A resposta de Deus foi mandar Gideão produzi-las! Deus queria que Gideão mostrasse as maravilhas de Deus. Tentar ser “grandes” nos faz inúteis. Seus comandos excedem nossa capacidade, afim de estendê-la.

Deus revelou-se a Si mesmo Em Seus servos. Eles eram ativos e não passivos. Abraão obedeceu a Deus e se tornou um exemplo, não de obediência, mas de Deus abençoando a todos. José é um grande exemplo. Ele obedeceu a Deus e demonstrou que Deus tem a última palavra na nossa vida. Olhe Moisés. Não foi o Monte Sinai que melhor revelou Deus, mas Moisés, armado com o cajado das ovelhas, contra o maior poder militar da terra. Moisés disse “ Quem sou eu?” O Senhor respondeu dizendo quem Ele era: “Eu sou o Senhor.” Exodus 3:11 e 4:14. Não importava quem Moisés era. Deus escolheu Davi porque, Ele disse, “ ele vai fazer tudo que Eu quero que ele faça.” Atos 13:22.

Isaías era comum e tinha “lábios impuros” - possivelmente linguagem suja. Ele ouviu por acaso Deus dizendo “ A quem enviarei? Quem irá por nós?” e respondeu, “ Eis-me aqui. Envia-me a mim!” (Isaias 6:9). Ele nem mesmo perguntou o que Deus queria, e não sabia se poderia fazer isto. Não importava. Quando Deus nos envia, Ele nos capacita. Jeremias disse, “ Sou apenas uma criança”. Mas Deus respondeu: “ Não diga sou apenas uma criança.” Hoje eu te fiz uma cidade fortificada, coluna de ferro e um muro de bronze para se levantar contra toda terra, reis, oficiais, sacerdotes e povo.” (Jeremias 1:6,7,16)

Cristo falou com Filipe para alimenar 5000 onde não havia padaria. Deus escolhe a quem sai do barco quando Ele diz, “Vem!”

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Escândalos: É inevitável que venham!


Eu acredito que esta palavra vai trazer um entendimento novo para o seu coração e o seu comportamento em relação aos pecadores será mudado.

Em Lucas 17:1-10, o nosso Senhor Jesus disse aos seus discípulos: “É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm! Melhor fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse atirado no mar, do que fazer tropeçar a um destes pequeninos. Acautelai-vo. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe. Então, disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé Respondeu-lhes o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar e ela vos obedecerá. Qual de vós, tendo um servo ocupado na lavoura ou em guardar o gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem já e põe-te à mesa? E que, antes, não lhe diga: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo depois, comerás tu e beberás? Porventura, terá de agradecer ao servo porque este fez o que lhe havia ordenado? Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, direis: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer “.

Quando lemos este texto: “é inevitável que venham escândalos”, geralmente lemos “escândalos” e imaginamos, interpretamos “pecados”. Mas a questão “pecado” aqui não é o objetivo central do ensinamento do Mestre. O Senhor Jesus não está nos ensinando a nos comportar em face ao pecado e, sim, em face ao escândalo. Em outros lugares nas Escrituras somos ensinados a evitar o pecado ou a tratar com o pecado e com o pecador. Mas, aqui Ele está nos ensinando a nos comportar em relação aos escândalos, pois, é inevitável que os mesmos aconteçam… mas, ai daquele ou daquela por meio de quem eles vierem.
A razão pela qual o escândalo é inevitável é porque vivemos num mundo que jaz no maligno, cheio de pessoas falhas, e essas pessoas aceitam a Jesus, se tornam nossos irmãos e irmãs em Cristo e, eventualmente cometem erros. O bom seria se os erros não acontecessem, mas, eles acontecem, por isso necessitamos saber como nos comportar diante dos erros dos outros. A questão é que “estamos em obras”. Até a manifestação do Senhor para buscar sua igreja a obra continua e muitas coisas erradas ainda vão acontecer e nós precisamos saber como reagir quando ouvirmos a notícia de um pecado aqui, ali ou acolá.

A questão simples é: que fazer quando ficamos escandalizados por ver ou ouvir alguma coisa errada, fora dos padrões bíblicos? Nós vamos levar o escândalo adiante ou vamos praticar o que o Senhor Jesus está nos ensinando aqui neste contexto bíblico?

Levar o escândalo adiante implica em começar a conta-lo para as pessoas: “Você viu?” “ Você está sabendo da última?” “Eu fico até constrangido em falar nisso, mas, você já leu o jornal hoje?” “Menina, eu nem te conto!” e assim por diante. E desse modo o escândalo começa a ser transportado de pessoa para pessoa e isso vai enfraquecendo a fé dos pequeninos.

Mas, se ao invés disso praticarmos Lucas 17:1-10, quando ficarmos escandalizados por quaisquer motivos a nossa postura será de misericórdia e perdão para com o irmão pecador. Se ao levar o escândalo enfraquecemos os pequeninos eu creio que ao perdoar o pecador iremos fortalecer os pequeninos. Os pequeninos verão quão maduro nós somos no Senhor quando ao ler no jornal que o esse ou aquele irmão esta sendo investigado pela policia, ou teve outro problema de qualquer ordem, os pequeninos ficarão fortalecidos no Senhor ao ouvir você dizer: “Ele está errado. O Senhor vai tratar com ele trazendo-o de volta a santidade. Eu estou pronto a perdoa-lo tão logo ele se arrependa, etc “. Ao ouvir esta postura bíblica de sua parte o novo convertido vai aprender a perdoar também.

Mas, irmão A. Cirilo, eu fiquei escandalizado com tudo aquilo, eu não posso evitar. Ok, o nosso Senhor mesmo disse: “É inevitável ” Ninguém consegue evitar ficar escandalizado, nem mesmo você.

Deixar de ficar escandalizado significa concordância, cumplicidade com o pecado. O Senhor não está nos ensinando a ser conivente, cúmplices do pecado dos outros, ele está nos ensinando a fazer o que Ele mesmo fez, faz e fará caso o pecador se arrependa::: perdoar. Isso não é lindo? Sendo assim, se seu irmão pecar contra ti sete vezes num mesmo dia, porem, declarar que está arrependido, PERDOAI, PARA QUE SEJAIS FILHOS DO VOSSO PAI QUE ESTA NO CÉU. Deus precisa de um instrumento humano para concordar com o perdão dEle. Seja você mesmo instrumento nas mãos de Deus para liberar uma palavra profética de perdão sobre a vida do seu irmão.

“Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome venha o teu reino faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu o pão nosso de cada dia dá-nos hoje E PERDOA-NOS AS NOSSAS DÍVIDAS, ASSIM COMO NÓS TEMOS PERDOADO AOS NOSSOS DEVEDORES e não nos deixes cair em tentação (a tentação de não perdoar) mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre Amém!]“, porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará SE, PORÉM, NÃO PERDOARDES AOS HOMENS [AS SUAS OFENSAS], TAMPOUCO VOSSO PAI VOS PERDOARÁ AS VOSSAS OFENSAS (Mateus 6: 9).

Geralmente, quando pensamos em adoração, louvor, pensamos em música. Mas, adoração e louvor vão além da música, adoração é um estado de relacionamento íntimo e obediente em relação ao Criador, é um sentimento de rendição do nosso coração para com Deus e seus mandamentos e conseqüentemente um comportamento perdoador para com as pessoas que nos rodeiam, pois, se alguém diz que ama a Deus deve também amar o seu irmão.

Louvor e adoração são tão ligados que quase não dá para saber onde um começa e outro termina ou se os dois estão acontecendo ao mesmo tempo. Uma coisa devemos guardar: louvor está relacionado ao que falamos a Deus e a respeito dEle (elogios, etc). A adoração está relacionada ao que fazemos a Deus ou por causa de Deus (atitudes de obediência). A adoração é fruto do nosso compromisso de servir a Deus com integridade e obediência aos seus mandamentos. O louvor é fruto dos lábios de pessoas que estão vivendo esse compromisso. O significado básico da palavra louvor é “elogio” e o da adoração é “atitude, principalmente aquele que exige sacrifício”. Existem elogios verdadeiros e falsos existem atitudes verdadeiras e outras que são apenas imitação daquilo que vemos os outros fazerem . Algo marcante no nosso relacionamento com Deus é que ele precisa ser pessoal, sacrificial, simples, espontâneo e em verdade. Ele tem que partir da mais pura realidade do nosso próprio coração e forçar a linha do nosso perímetro de conforto, do nosso limite.

Não podemos nos aproximar do nosso Deus com elogios desprovidos de conteúdo verdadeiro, “da boca para fora”, como profetizou Isaías: “visto que esse povo se aproxima de mim com os lábios mas o coração está longe de mim…Em vão me adoram proferindo palavras que aprenderam como máquinas, continuarei a fazer maravilhas mas eles não poderão vê-las.” (Isaías 29 9-14 ).

Esse texto das Escrituras nos fala a respeito de duas coisas: As nossas palavras de elogio a Deus precisam expressar a exatidão do nosso coração, ou a nossa atitude de adoração será vã, caso ela seja apenas a repetição de atos mecanicamente aprendidos. Segundo esse texto em Isaías 29, adoração e louvor artificial deixa a pessoa sem condição de compreender a palavra de Deus e de ver as maravilhas que ele tem operado.

Mas, você pode está se perguntando: “porque ele mudou de assunto? estava falando sobre perdão e de repente começou a falar sobre louvor e adoração?” Não, eu não mudei de assunto. Na verdade quando admitimos que não estamos sendo misericordiosos para com os pecadores arrependidos também estamos falando sobre louvor. Admitir que estamos pecando é uma forma de louvar a Deus. Quanto à adoração, estamos falando sobre a prática do perdão, da prática de um mandamento do Senhor. Adoração é isso: uma confiança reverente a Deus. Confiança bastante para fazer o que ele ordena e reverência o bastante para temer não obedecê-lo.

Adoração é prova de amor a Deus e nosso o Senhor Jesus disse: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele “ (João 14 21). Sobre o louvor, quando Deus revelou a Josué o pecado de Aça, Josué disse: “Filho meu, dá glória ao Senhor, Deus de Israel, e a ele rende louvores e declara-me, agora, o que fizeste não mo ocultes, Respondeu Aça a Josué e disse: Verdadeiramente, pequei contra o Senhor, Deus de Israel”, e fiz assim e assim (ai ele começa a confessar o pecado)

Bem, acho que já é suficiente para comunicar esse princípio. Deus está procurando pessoas que têm coragem de andar segundo Sua santa palavra. Oremos uns pelos outros para que possamos ser vitoriosos quanto a isso, a cada dia. Nós não seremos aqueles que levarão o escândalo adiante, somos aqueles que levaremos perdão aos pecadores arrependidos.

Escrevi este texto a algum tempo, mas, recentemente visitando uma outra nação, numa conversa trivial acabei comentando a respeito de um irmão que havia caído em pecado. Confesso a você que fiquei mal depois daquilo. Fiquei me perguntando: Cirilo, porque você fez aquilo, cara… enfim, não basta conhecer a verdade. Temos que lutar contra a nossa natureza ruim para pratica-la. Nossa natureza deseja condenar… Deus deseja perdoar nos usando como instrumento de perdão. A Bíblia nos ensina a falar primeiramente com o pecador e não sobre o pecador. O Senhor Jesus nos disse: “vá ao teu irmão… se ele te ouvir, ganhaste o teu irmão. Se ele não ouvir devemos seguir toda a orientação do Senhor em Mateus 18.

Muita vezes nos recusamos a perdoar pessoas que não pecaram contra nós e que até já foram perdoadas por Deus e pelas pessoas contra as quais pecou. E nós, que não temos nada haver com a coisa, ficamos de “birra”.

Você e eu… vamos fazer um trato??? vamos perdoar???? ok!

Fica com Deus. Se você porventura pecou, receba o perdão de Deus e o meu também. Você não merece, mas, pela Sua graça… SEJA PERDOADO.

P.S.: se você está com dificuldade de receber o perdão de Deus vai aí uma dica preciosa: “porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará SE, PORÉM, NÃO PERDOARDES AOS HOMENS [AS SUAS OFENSAS], TAMPOUCO VOSSO PAI VOS PERDOARÁ AS VOSSAS OFENSAS” (Mateus 6: 9).

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Incredulidade Temerosa


A maior ilustração Bíblica de incredulidade temerosa e fé destemida durou quarenta anos. É o mesmo que assistir a uma peça com quarenta atos em um palco, retratando a falência total da fé. Continuamos a vê-los com os olhos da nossa mente – aqueles acampamentos das tribos de Israel.

Muitas vezes as suas perambulações os trouxeram perto da fronteira da terra prometida. Não era que eles não acreditaram que poderiam atravessar. Eles sabiam que tinham esse direito, pois Deus havia dado a terra a eles. Eles estavam completamente convencidos. A fé deles até aquele ponto era perfeita, mas ela teve um erro fatal – a minhoca do medo estava no seu âmago. Sua fé não tinha valor enquanto eles temessem. Então, a maioria deles não chegou lá. Eles se apavoraram. Eles murmuravam por suas perdas, mas sua fé não era o suficiente para mudá-las. Eles se lamentavam enquanto poderiam ter se esbanjado.
O episódio dos espias teve dez incrédulos e dois cheios de fé. Isto provavelmente é uma média normal – dois a cada dez crêem e obtém o que Deus tem pra eles. Os outros ficam desejando e morrem.
Depressão

Quando Jesus disse: “Não temas, crê somente” (Lucas 8:50), era uma análise profunda dessa emoção. Normalmente dizemos: “Não tenha medo, seja corajoso!” Jesus não disse simplesmente: “Não tenha medo.” Ele sabia muito bem que o medo é parte da estrutura do homem. Ele disse: “Não temas, crê somente.” Durante períodos de melancolia, como quando as Escrituras dizem: “Nem estrelas nem lua aparecem,” confiar em Deus é a âncora da alma. “Em me vindo o temor hei de confiar em Ti” (Salmos 56:3). Aquela É a hora de confiar.

O escritor do Salmo 42 pode ter sido afligido temperamentalmente da mesma maneira, mas outra vez, a fé veio para ajudá-lo. Ele disse: “As minhas lágrimas tem sido o meu alimento dia e noite. . . ...Porque estás abatida ó minha alma? Porque te perturbas dentro em mim?” Parecia que ele não tinha uma explicação racional para sua depressão. Contudo, ele sabia onde obter a força. Ele falou consigo mesmo: “Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxilio e Deus meu”. (Salmos 42:3,5).

Fé Não É Sentimento

Isto ilustra uma lição importante: fé não é sentimento. Quando o perigo vem, o medo é inevitável. Quando a nossa química corpórea se arma ao sentir um perigo iminente ou sofremos pesados golpes e nossas circunstâncias são opressivas e escuras, ou quando dor e doença sentam-se conosco, medo e alarme vem, como natural causa e efeito. O que então a fé faz? Ela tira as algemas dos nossos tornozelos, desafiamos seu aperto paralisante e seguimos em frente de qualquer forma. Com Deus, o medo não nos vai parar. Nós o superamos.

Se nós cremos, nada poderá mudar isso - não importa o que nos martela e nos machuca. Jesus disse que seus seguidores deveriam dar as suas vidas por Ele, mas: “não se perderá nem um só fio de cabelo da sua cabeça” (Lucas 21:18). VOCÊ – o verdadeiro você, crê em Deus. A superfície do mar é agitada, mas as profundezas estão paradas. A fé opera sem reações emocionais. Secretamente comunica força na mente e paz de espírito. Você não vai para baixo, mas para cima. Fé nos tira do gancho do medo.

Fé não é somente para o Domingo, mas para a vida toda. Fé não é somente para transpor montanhas (Mateus 21:21). É para VIVER. Deus nos dá graça para viver, se nós crermos. “O justo viverá por fé”. Fé é o fator positivo da vida.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Virgindade não é opção, é Benção!


Aliança é uma das coisas mais importantes no relacionamento entre duas pessoas do sexo oposto. E quando falo em aliança, não estou me referindo ao anel de ouro que nossos pais usam. O anel é um símbolo desse pacto, mas a aliança em si é a decisão de que eu vou amar essa pessoa pelo resto da minha vida. Nada, além da morte, pode quebrar uma aliança. Ela não pode ser desfeita. E a sua origem está na aliança que Deus fez e continua mantendo com o seu povo, de que Ele nunca nos deixará. Ele nunca nos abandonará (Hebreus 13:5). Ela é inquebrável. E é por isso que está em extinção nos dias de hoje.

Com os divórcios e separações, a aliança tornou-se quebrável, clausurável, e discutível, tornando-se um mero contrato. Agora, onde entra a virgindade nisso tudo? O que o fato de me guardar virgem até o meu casamento tem a ver com a aliança? É aí que está uma das coisas mais belas e tremendas que eu ainda não tinha percebido. Se você está por dentro das histórias da Bíblia, sempre que alguém fazia uma aliança com Deus, havia um derramamento de sangue, um animal era morto. Era o símbolo da obediência ao Senhor. Na aliança que Deus estabeleceu conosco, o sacrifício e o derramamento de sangue foram de Jesus, o que nos deu a certeza de que Deus nunca nos deixará, porque Ele deu seu único Filho para morrer por nós.

Pensando nisso, você já imaginou o porquê da virgindade ser tão importante para nós? Quando o rapaz e a moça se guardam sexualmente até a noite de núpcias e têm sua primeira relação sexual, eles estão selando a aliança com Deus (a da obediência) e a aliança que fizeram um com o outro, não com sacrifício, mas com prazer, já que Jesus veio sacrificar-se em nosso lugar. Por isso, quando a Palavra nos adverte a nos guardarmos sexualmente puros, ao contrário do que muita gente pensa, Deus não está querendo "cortar o barato", e sim, nos garantir o desfrute de uma benção muito maior. Existe benção por trás de uma aliança verdadeira. Existe benção por trás da virgindade. E ela deve ser considerada uma das coisas mais importantes em sua vida. Uma vez que você a perde, ela não mais será restituída fisicamente. Se você perde-la na hora errada, mesmo que depois receba o perdão de Deus, ainda assim ela não será trazida de volta. Sua virgindade é sua jóia preciosa, deve ser guardada e protegida como tal.

Sei que hoje a coisa mais comum num namoro é transar e, por isso, manter-se puro sexualmente é muito difícil. Mas ser homem ou mulher "de verdade" não depende de quantas vezes a gente vai para a cama, mas está inteiramente ligado à nossa determinação e firmeza de dizer não. Agora, uma palavrinha especial para os rapazes. Vocês sabiam que foram criados para serem os protetores e defensores da pureza? Infelizmente, hoje em dia, muitos homens e rapazes são considerados os violentadores. E não são só os estupradores não. Muitos namorados forçam a namorada a perder a virgindade, não com violência física, mas moral. Essa não foi a função designada por Deus para você. Na criação, a função do homem é proteger a mulher. Paulo recomendou a Timóteo que tratasse as moças com toda pureza, como irmãs (I Timóteo 5:2). E é assim que você deve agir.

Não se deixe levar pelas mentiras sobre o amor e sexo, de que se você ama, transa, e se não transa, é fraco ou covarde. Creia que dizer não aos seus desejos é uma forma de já demonstrar amor para seu futuro marido ou futura esposa, com quem você irá selar uma aliança estabelecida por Deus.

"O verdadeiro amor é paciente, é benigno, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses; o verdadeiro amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta". (I Coríntios 13: 4-7).

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Não aguento mais esperar um namorado


Como é bom amar! Na adolescência desperta-se a paixão. Descobre-se o outro. Ah! O primeiro namoro, o primeiro beijo... O sonho de poder um dia amar e ser amada, casar e ser feliz para sempre. Mas, o tempo passa, e o namorado não vem...

- Deus esqueceu-se de mim! Todo mundo tem namorado, só eu que não! Algum dia já passou isso em sua cabeça?

O fato de estar solteiro para muitos é fator de muita frustração. Alguns, por não terem encontrado a pessoa certa, acabam desanimando. A vida cristã parece ficar vazia, sem motivação. Alegam até falta de poder para testemunhar, e muito tem o desejo de afastar-se por completo de Deus.

"Se Deus não é capaz de me dar um namorado, não dá para entregar as outras áreas da minha vida a Ele", racionalizam, e iniciam uma "briga" com Deus.

CAUSAS VARIADAS

As causas de alguns não encontrarem sua cara metade, podem ser várias:

falta de habilidade para conversar com as pessoas - uns acham-se tímidos demais, não conseguem expor seus pensamentos e conversar descontraidamente. Evitam contatos, principalmente com o sexo oposto.

dificuldade de estabelecer relacionamentos profundos - não conseguem colocar para fora algo do seu íntimo. São capazes de conversar sobre tudo, mas sentem grandes dificuldades de compartilhar seus sentimentos.

auto-rejeição - pessoas que não se amam, possuem uma baixa auto-estima, sentem-se inferiorizadas e acham que ninguém será capaz de amá-las.

dificuldades familiares - por motivo de alguma enfermidade na família, problemas financeiros, impossibilidade dos pais sustentarem a casa, principalmente os que são filhos mais velhos, acabam tendo que assumir estas responsabilidades e não encontram espaço para se dedicarem à sua vida afetiva.

traumas emocionais - pessoas que em algum momento de sua vida, sofreram grandes perdas, ou abusos emocionais e até mesmo sexuais, adquirem bloqueios que os impedem de aprofundar seus relacionamentos afetivos.

a falta de uma relação afetiva eficiente com o pai - a ausência do pai, por motivo de morte ou divórcio. Ou lares, onde os pais não desenvolveram um relacionamento de amizade e companheirismo, criam nos filhos inseguranças, dificultando o contato com pessoas do sexo oposto e uma sexualidade sadia.

Existem muitas outras causas que podem impossibilitar uma pessoa de se relacionar afetivamente. O importante é que esses motivos sejam detectados e tratados, mesmo que isso implique em buscar ajuda de um terapeuta profissional cristão e de bom testemunho.

ESPERAR OU IR À LUTA?

Deus nos fez criaturas sociais (não é bom que o homem esteja só, Gn 2.18), emocionais e afetivas, portanto querer compartilhar sua vida com alguém é perfeitamente natural. Se você tem esses anseios, louve a Deus por isso! Você é normal!

O que devo fazer enquanto não tenho um(a) namorado(a)?

Encontramos várias atitudes entre os solteiros:

os que não mostram a cara. Fecham-se no seu mundo, não vão a lugar algum e ficam esperando que o "eleito" caia do céu, num enorme pacote, com um lindo laço de fita. Acham que ao saírem para conhecer outras pessoas, Deus os castigará pela "falta de fé" de não terem aguardado.

os conformados, mas ao mesmo tempo fatalistas. "Deus quer assim, esse é o meu destino, morrerei solteiro".

os reclamões, murmuradores - Só se queixam e não fazem nada para mudar a situação.

os desesperados. Morrem de medo de ficar "encalhados".

Seja qual for a sua atitude diante da vida de solteiro, uma coisa é certa: enfrente o fato sem abaixar seus padrões. Não é porque o tempo de espera está longo demais, que você vai sair por aí e dedicar-se a qualquer um. Isso pode marcar negativamente você e a outra pessoa.

"Eu quero encontrar alguém, casar e ser feliz. Mas não vou jogar-me nos braços do primeiro que aparecer", confirma Regina, 25 anos.

"A minha atitude é de esperar em Deus que, tenho certeza confirmará em meu coração, a pessoa que Ele tem para mim", sustenta Jussara, que aos seus 28 anos, diz ir tocando seus projetos de vida enquanto seu namorado não vem.

Existem os que vão à luta. "Sempre que posso, vou a congressos, acampamentos, programações de outras igrejas. Além de poder conhecer alguém interessante, que pode ser a minha cara metade, faço novas amizades", comenta Luís Roberto, 23 anos.

Aproveitar este período de solteiro, para cultivar amizades, é uma das grandes vantagens desta fase. Muitos dos nossos amigos que temos até hoje, são pessoas que conhecemos no período que ainda nem namorávamos.

As pessoas interessantes, que até levávamos diante de Deus em oração, para saber se seria uma boa opção para namorar, tornaram-se grandes amigas. O período de aproximação (conversa e amizade desinteressada), para um conhecimento melhor um do outro, com objetivos de um futuro namoro, contribuiu para fazer surgir uma amizade sadia, apesar do namoro nem acontecer.

O QUE FAZER QUANDO ALGUÉM PARECE INTERESSANTE?

Quando surge uma pessoa que, à primeira vista parece adequada a suas expectativas, o melhor a fazer é aproximar-se, buscar conhecê-la melhor, através de bons papos. Detalhe: a pessoa interessante, nem precisa saber de imediato as suas intenções.

Depois de muitas observações e avaliações, os princípios bíblicos obedecidos, muita oração e paz no coração, você poderá chegar a algumas conclusões. Caso haja reciprocidade de sentimentos, (que a esta altura, depois de tanta conversa, você já deve ter sentido o clima, certo?) É o momento de declarar seus objetivos, abrir o jogo e juntos buscarem uma definição para os rumos do relacionamento: - Namoro ou Amizade?

A iniciativa, não tem que necessariamente, partir dos homens. "Essa história de ficar esperando o rapaz abrir o jogo, para mim isto é coisa dos tempos da minha avó! Se o cara tá dando bandeira, está dentro dos meus padrões, espero o momento certo e chamo para um papo franco. Quero saber dele, quais as suas intenções, " admite Rosane, 24 anos.

A estudante de psicologia Marta, 22 anos, também confirma e acrescenta:" Se ele vier com papo de que eu estou confundindo as coisas, peço para dar um tempo. Aí, passamos um período sem até mesmo nos telefonarmos. Se as atitudes dele me levaram a chegar a essa conclusão, peço para tomar cuidado com a forma de tratamento para comigo. Sugiro que não seja tão amável tratando - me de forma diferenciada das outras garotas".

"Nada como um distanciamento para esfriar a cabeça e definir melhor os sentimentos", é assim que funciona com Carlos, 27 anos, que também tem colocado isso em prática.

SOLTEIRO, DE BEM COM A VIDA

Neste tempo de ministério entre a juventude temos encontrado pessoas adultas solteiras, que sentem-se muito bem. Encontraram uma forma equilibrada de ajustar-se à sua realidade e estão de bem com a vida.

-"Eu não me casei, e me sinto bem assim. Sou super ativa na minha igreja, gosto de sair de casa, estar com os amigos e viajar," é o que conta Maria Helena, 39 anos.

Acreditar que só o casamento traz felicidade, é um mito. Quem fica a vida inteira vivendo sob este estigma, só perdeu tempo na vida.

O casamento é bom, foi instituído por Deus e também é uma benção. Mas, é preciso percorrer um caminho de luta e crescimento, para obter-se harmonia entre os cônjuges. O sofrimento não escolhe estado civil. Portanto, buscar uma vida equilibrada e feliz, é um desafio para todo ser humano, seja casado ou não.

Ser solteiro não é maldição, nem praga e nem desgraça. É um estado circunstancial para alguns, ou um dom dado por Deus, para outros. O dom do celibato, ou seja permanecer solteiro, está na lista dos dons citados na Bíblia. É um presente do Pai para alguns dos seus filhos, para que sirvam de modo especial ao Reino de Deus.

Você não tem sentido o toque do Espírito, para uma vida dedicada a Ele, sozinho, sem um cônjuge? Dentro de você há uma vontade de ter alguém, para compartilhar sua vida? Uma coisa é certa: dom de celibato você não tem!

Se você não está namorando, aproveite este tempo para buscar conhecer-se melhor. Informar-se sobre os padrões de Deus para o namoro, como construir relacionamentos duradouros; os planos de Deus para uma vida de casado. Enfim, tudo que possa dar-lhe uma boa preparação para uma vida a dois. Assim, quando Deus, em sua soberania colocar em sua vida a pessoa com quem você irá se casar, você também terá cumprido a sua parte, nesse processo de espera.

Qualquer que seja o momento em que você esteja passando, (se o tempo de espera aos seus olhos está sendo longo demais), lembre-se sempre o que diz Paulo, ..."a vontade de Deus é boa perfeita e agradável"(Rm 12.2).

terça-feira, 20 de abril de 2010

O Homem Interior


ALMA ==> 1.° TABERNÁCULO

ESPÍRITO ==> SANTO DOS SANTOS

Mt 4,4 - Nós distorcemos a realidade do pecado, MANIPULANDO. Esse é o processo de transformar "pedra em pão".

Mt 4,6 - Nós freqüentemente somos tentados a TENTAR a Deus. Fazemos 'CHARMINHO"

para ver se Ele satisfaz os nossos caprichos.

COMO DEUS OPERA:

1 ) Deus usa os seus dons espirituais para atrair você. Por meio desses dons recebemos também a ALEGRIA E O GOZO.

2 ) Mas, quando a TRISTEZA vem, ou estamos numa ARIDEZ espiritual, só aí é que percebemos como nós usamos mal os dons que Deus nosdá. Deus permite isso para despertar HUMILDADE em nós.

NOTA: A TRISTEZA É SÓ UM SENTIMENTO E NADA TEM A VER COM A REALIDADE ESPIRITUAL!

3 ) Deus quer que vençamos as CIRCUNSTÂNCIAS da nossa vida.

O ESPÍRITO não é afetado pelas circunstâncias.

Já os SENTIMENTOS (ou emoções) são afetados pelas circunstâncias.

A nossa VONTADE não deve ser motivada pelos nossos sentimentos, pois devemos "ANDAR POR FÉ".

O sentimento surge na ALMA, mas a obra de Deus é no ESPÍRITO.
4 ) Os sentimentos (ou emoções) são um "ANTI-GOZO" daquilo que Deus Deus quer nos dar! Porém, se nós não sentirmos prazer ou emoção naquilo que fazemos para Deus não importa! Devemos fazer a obra de Deus assim mesmo. Devemos fazê-la na vontade e não na emoção.

O alvo de Deus é trabalhar no nosso CARÁTER, por isso é que, muitas vêzes, Ele contraria a nossa vontade!
ALERTA CONTRA ALGUNS PERIGOS:

Quem sente é a ALMA. Aquele que só consegue andar quando está alegre! A sua vontade é MUITO FRACA!

A nossa vida cristã NÃO PODE SE APOIAR EM SENTIMENTOS.

Não devemos ficar presos aos sinais. Os sinais vão seguir os que crêem. A manifestação de sinais não é atestado de caráter transformado.

Se não tomarmos cuidado a emoção torna-se um NARCÓTICO.
Quando buscamos mais a alegria do Senhor do que o Senhor da alegria,
estamos buscando apenas a experiência da manifestação do DOM e não ao Senhor verdadeiramente.

Satanás vai sempre alimentar os sentimentos do homem visando dar a ele uma ALEGRIA DIABÓLICA.
Se nós buscarmos mais o SENTIMENTO do que o próprio Deus, Satanás
vai nos dar uma EUFORIA DIABÓLICA.

Devemos andar por fé e NÃO POR VISTA (II Co 5,7).

A Bíblia nos avisa que o Anticristo fará sinais para motivar os sentimentos das pessoas.

Rm 1,17 => Se você vive por fé não há circunstância que vá ANULAR a sua posição em Cristo Jesus.
Gl 2,20 => Deus quer as pessoas O sigam em decorrência do seu compro-misso com Ele.Jo 10,41 => João Batista não fêz nenhum sinal, mas tudo que ele falou sobreJesus era a verdade.Jo 2,23-25 => Quando você consente que Deus trabalhe na SUA VONTADE,Deus concede a você um MINISTÉRIO.Ter um MINISTÉRIO não é ter um DOM de Deus.Ter um MINISTÉRIO é ter a VONTADE trabalhada por Deus.Um ministério é formado em ALTÍSSIMAS TEMPERATURAS:

II Co 1, 3-11

II Co 4, 7-12
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MINISTÉRIO É MORTE, PERSEGUIÇÃO E TRIBULAÇÃO.

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Através da morte geramos vida para outros.II Co 3, 1-18 II Co 4, 1-18O véu de Moisés O véu da nossa carne precisa ser RASGADO.

PARA MEDITAR:

"QUE IMPORTA NÃO É O CONCEITO QUE AS PESSOAS TÊM DE VOCÊ. O QUE IMPORTA É O CONCEITO QUE DEUS TEM DE VOCÊ".

* Hb 5, 7-9* I Ts 5, 23* Rm 12, 1-12* I Co 14, 14-15 (ocupe a sua mente com a Palavra de Deus)* Hb 6, 17-20* Ef 3, 16-21

"QUANDO DEUS DESPERTA O NOSSO ESPÍRITO, PASSAMOS A CONHECÊ-LO DE FORMA MAIS PROFUNDA. O NOSSO ESPÍRITO TRABALHADO VAI "ENSINAR" A NOSSA ALMA E "REINAR" SOBRE A NOSSA VONTADE. ISSO É OBRA DO ESPÍRITO SANTO EM NOSSO ESPÍRITO HUMANO".

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Tempo de não fazer nada, apenas confiar!


"Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos sob a nuvem, e todos passaram pelo mar, tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés. Todos eles comeram de um só manjar espiritual e beberam da mesma fonte espiritual; porque bebiam de uma pedra espiritual que os seguia. E a pedra era Cristo." "Entretanto, Deus não se agradou da maioria deles, razão por que ficaram prostrados no deserto. Ora, estas coisas se tornaram exemplos para nós, a fim de que não cobicemos as cousas más, como eles cobiçaram. Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; porquanto está escrito: O povo assentou-se para comer e beber e levantou-se para divertir-se." "E não pratiquemos imoralidade, como alguns deles o fizeram, e caíram, num só dia, vinte e três mil. Não ponhamos o Senhor à prova, como alguns deles já fizeram e pereceram pelas mordeduras das serpentes. Nem murmureis, como alguns deles murmuraram e foram destruídos pelo exterminador". "Estas cousas lhes sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado. Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia." (1 Coríntios 10:1-12)



Quem eram as pessoas que Paulo descreve nesta passagem - os milhares que "caíram em um dia", as multidões que foram mortas por serpentes, e as outras que foram "destruídas pelo exterminador"? Todos esses não eram moabitas, cananeus, filisteus ou qualquer outro dos povos pagãos que rodeavam Israel. Não, Paulo está falando aqui de crentes - do povo escolhido por Deus! Esta gente havia presenciado milagres incríveis. Fora alimentada espiritualmente por meios sobrenaturais. Beberam água espiritual de uma rocha que Paulo diz ser o próprio Cristo. Foram bem instruídos e cuidados. Contudo, diz Paulo, muitas destas mesmas pessoas foram consumidas pelo fogo da ira de Deus e destruídas por serpentes.

Diz-no o apóstolo no versículo 5 que esses israelitas desagradaram tanto a Deus, que Ele os "lançou" no deserto. A palavra hebraica usada aqui quer dizer "Ele lançou-os fora, espalhando-os pelo chão como se fossem poeira." O que isto quer dizer? Era o Senhor dizendo a Israel: "Eu não aceito isto de vocês! Se vocês fossem inocentes - se vocês não tivessem sido bem ensinados, ou se não tivessem recebido alimento espiritual da Minha mão, ou não tivessem visto a evidência da Minha glória - então Eu me ocuparia de vocês. Mas apesar de tantas bênçãos que de Mim receberam, vocês preferiram as concupiscências e os ídolos. Por isso vou espalhar vocês. Vou bani-los totalmente das minhas mãos!"

Por que iria acontecer isto? Por que trataria o Senhor o Seu próprio povo de maneira tão severa depois de haver-lhe provido com tantos benefícios? Segundo Paulo, 23.000 dos israelitas morreram como resultado de sua fornicação e idolatria. Outros foram exterminados por causa de sua murmuração e queixas. Finalmente, outros foram mortos por picadas de serpentes venenosas.

O que teria feito este último grupo para merecer tal morte? Paulo nos diz com muita clareza no vers. 9: Eles tentaram Cristo! "Nem tentemos Cristo como alguns deles o tentaram..." (vers. 9) Podemos entender porque Deus tratou de maneira tão severa os fornicadores, os idólatras e os murmuradores. Mas eu quero enfocar o pecado particular de tentar Cristo. O que quis Paulo dizer quando falou que nós "tentamos o Senhor"? O apóstolo, aqui, refere-se a um episódio de Êxodo 17. Os israelitas tinham acabado de experimentar o milagre do maná - uma massa branca e fina contendo todo os nutrientes de que necessitavam para manterem-se. Esta "coisa pequena e redonda" aparecia no chão, no meio deles a cada dia. O povo nada fizera para ganhar ou merecer este alimento sobrenatural; o Senhor alimentou-os unicamente pela Sua graça. Tudo o que eles tinham que fazer era apanhá-lo do chão. Mas agora aconteceu de não terem água. Haviam chegado a um lugar chamado Mara, onde a água era amarga demais para se beber. De novo estavam em crise, diante de uma nova provação. Deus havia satisfeito sua fome mas não sua sede! Imediatamente, o povo começou a contender com seu guia, Moisés. Acusaram-no de ser um mentiroso desalmado que os tinha levado para o deserto a fim de destruí-los. Falaram até em apedrejá-lo.

Os Israelistas Não Sabiam - Mas Estavam Sendo Testados!

Você pode se perguntar - por que Deus põe sempre seu povo à prova? Por que nos acontece de ter que passar por uma provação após outra? E por que estas provações parecem crescer em força e intensidade? As provas que Deus fez cair sobre Israel de fato se intensificaram. Cada vez que o povo não aprendia a lição da primeira vez, o Senhor mandava uma nova prova ainda maior. E se não aprendiam com ela, mandava outra mais forte ainda. Agora eles haviam falhado em não confiar em Deus no episódio das águas de Mara - o que significava que uma prova de fé bem maior lhes aguardava! Ao ler a passagem de Paulo hoje, muitos de nós pensam: "Deus estava tentando moldar o caráter dos israelitas. Ele queria eliminar aquelas coisas que não Lhe agradavam - expor suas fraquezas, assim eles poderiam se tornar mais semelhantes a Cristo." É verdade. Contudo isto era só uma parte do que Deus estava fazendo em Israel.

Não percebemos que Deus tem tantas outras intenções por trás de cada situação de crise em que Ele nos coloca. Amiúde Ele faz isto porque quer nos fazer conhecer coisas importantes a Seu respeito! Pense nisto: a Bíblia diz que somos o povo escolhido de Deus, reis e sacerdotes para Ele. Tal como fez o Seu povo da Antiga Aliança, nós nos regalamos com Seu maná, que é a Sua palavra. Bebemos da mesma Rocha, que é Cristo. E desfrutamos de melhores promessas e de uma melhor aliança. Fomos libertados da escravidão, tendo atravessado o nosso próprio Mar Vermelho. E vimos como Deus destruiu os poderes satânicos que nos dominavam. Contudo, tal como Israel, também duvidamos de Deus, murmurando e reclamando contra Ele, apesar de todas as bênçãos que dEle recebemos. Voltamo-nos para ídolos e concupiscências. E tentamo-Lo, tal como fizeram os israelitas. Em suma, não aprendemos a lição.

Tal como Israel, Muitos Crentes Hoje Terminam Em Situações de Muito Sofrimento e Provações

Hoje, muitas vezes o Senhor nos leva a um lugar como Mara, onde as águas da vida são amargas. E uma vez lá, nós também nos deparamos com uma sede não satisfeita, reclamações e sérias dúvidas. Você pode protestar: "Não - você não pode me comparar com aqueles israelitas idólatras e fornicadores! O próprio Moisés disse que eles tinham o coração duro - um povo soberbo e infiel. Eu não sou desse jeito. Eu amo o Senhor. Você não pode dizer que sou como eles!" Mas os pobres israelitas não admitiam estas coisas em relação a si próprios. Não se davam conta do que havia em seus corações, até que veio seu tempo de privações. E acho que isto também vale para o povo de Deus de hoje. O profeta Jeremias escreve: "Enganoso é o coração, mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?" (Jeremias 17:9). Lembre-se: este povo é o mesmo que mais tarde tremeria diante do Senhor no Monte Sinai depois de ouvir Seus mandamentos. Eles responderiam prontamente: "Tudo o que Deus disse, nós faremos. Obedeceremos cada mandamento!" E os israelitas estavam sendo sinceros quando disseram cada uma destas palavras. Estavam cheios do temor de Deus, e convencidos de que não deixariam de honrar Sua palavra.

Mas não tinham idéia do que estava em seus corações. Na verdade, estavam espiritualmente falidos! Veja que Israel vivia da experiência de seu pastor e mestre, Moisés. Eles não tinham uma fé própria. E quando Deus retirou Moisés do meio deles, dentro de quarenta dias eles caíram na apostasia! O mesmo acontece hoje com muitos cristãos. Quando ouvem a palavra de Deus sendo pregada, eles prontamente se comprometem a obedecê-la de todo coração. Mas na verdade estão vivendo baseados na experiência de outrem. Nutrem-se de gravações, de seminários, das revelações de seus pastores - mas não têm a sua própria experiência profunda com Cristo.

Amado, você não pode receber a verdadeira revelação de Deus de outra pessoa. Um pregador poderá lhe estimular e inspirar e, você poderá aprender a recitar preceitos bíblicos. Mas até que você tenha sua própria experiência com Jesus e que desenvolva uma vivência com Ele, você não poderá conhecê-Lo. Sua palavra tem que penetrar em seu coração, até que se torne uma experiência viva! Os discípulos tampouco tinham idéia do que estava em seus corações - mas Jesus tinha. E levou-os a um lugar de privação que fez tudo aflorar. Disse aos doze que entrassem no barco e se lançassem ao mar, sabendo muito bem que a tempestade iria logo envolvê-los. Acontece que estes homens acreditavam ser confiantes seguidores do Senhor. Afinal, eles tinham visto milhares de pessoas serem alimentadas com um punhado de peixes e alguns pães. Por isso, quando entraram no barco provavelmente pensaram que nunca mais voltariam a duvidar de Jesus.

Mas uma coisa é presenciar o poder de fazer milagres na vida de seu pastor, e outra muito diferente é experimentá-lo na sua própria vida. Assim que os ventos começaram a soprar e as ondas a subir, a provação dos discípulos chegou. Logo o barco se encheu de água e os homens a jogavam fora tão depressa quanto podiam. Passados alguns minutos, contudo, já sentiam que o barco ía afundar. Ouça o que emergiu dos corações daqueles homens no instante da provação: "Senhor, não vos incomoda que estejamos morrendo? Estamos afundando! Socorrei-nos, Jesus. Sois Deus ou não? Não ligais para nós?" Os próprios discípulos de Jesus O estavam tentando! Na verdade, disseram quase as mesmas palavras que os israelitas tinham dito a Moisés: "...porque tentaram ao Senhor dizendo: Está o Senhor no meio de nós ou não?" (Êxodo 17:7). Jesus, porém, sabia muito bem o que estava fazendo. Poderia ter ordenado aos ventos e às ondas que cessassem muito antes. Tal poder esteve sempre presente nEle. Mas em vez disto, permitiu que Seus discípulos fossem testados -- literalmente numa situação de vida ou morte!

O que Significa Tentar o Senhor?

Tentar o Senhor começa quando Deus permite que determinada crise seja intensificada em nossa vida. Por que é que Ele faz isto? Ele está a procura de quê? Nosso Senhor permite que isto aconteça de sorte a tocar nas mais profundas raízes de nossa incredulidade. Seu Espírito entra em todos os compartimentos do nosso coração, procurando as coisas mais abomináveis -- orgulho, auto-suficiência e tudo o mais que impede Sua plenitude em nós. Escreve o salmista a propósito do pecado de Israel: "Provocaram o Senhor em seus corações..." (Salmo 78:18). O sentido desta frase em hebraico indica que os israelitas foram "testados além de toda resistência possível". Isto quer dizer que não lhes restavam meios humanos para prover-se a si mesmos.

E quando chegaram àquele lugar, pensavam que Deus os tinha abandonado, que havia ficado em silêncio e se posto fora do alcance da visão deles. Em suma, este é o significado de tentar Deus. Acontece quando aqueles por Ele escolhidos e abençoados são colocados no fogo da provação - e sua crise se torna mais intensa, até que o medo se apodera do coração, e de repente gritam: "Senhor, onde estás? Onde está o meu livramento? Por que não entras em ação? Estás comigo ou não?" É impossível para o não salvo tentar o Senhor.

Tal pessoa não reconhece Deus em qualquer área de sua vida. Para ela, tudo o que acontece é por sorte ou azar. Somente aqueles que estão mais próximos dEle podem tentá-Lo - aqueles que viram Seu poder, provaram Sua misericórdia e Sua graça e foram chamados a andar pela fé. Até mesmo o íntegro João Batista enfrentou o tipo de provação que pode levar a tentar Deus. Lá sentado na prisão, ele deve ter se perguntado onde, no seu caso, Deus estava. Tinham lhe falado de todas as maravilhas que Jesus estava fazendo - curando, fazendo milagres, atraindo as multidões que antes se congregavam em torno de João.

E agora ele estava ali sozinho, aguardando a execução. João sabia que devia diminuir para que Jesus crescesse. Mas agora o pensamento que atravessava a sua mente era: "Diminuir, sim -- mas morrer? Por que tenho que morrer se Jesus é mesmo Deus? Se Ele está fazendo todas essas maravilhas para os outros, por que não pode libertar-me? Deus, agüentar isto é demais!" (Lembre-se, Cristo não tinha ainda eliminado o aguilhão da morte.) As últimas palavras que Jesus enviou a João foram incrivelmente significativas: "E bem-aventurado aquele que não achar em mim motivo de tropeço" (Mateus 11:6). Cristo estava dizendo a este servo de Deus: "João, não seja Eu para você ocasião de queda. Você sabe que só faço aquilo que vejo e ouço do Pai. Ele tem um plano nisso tudo e Ele é digno de confiança. Se Ele quisesse que Eu fosse lhe libertar, você sabe que em um instante Eu estaria aí. Você pode ficar tranqüilo de o que quer que lhe aconteça, será para Sua glória. E significará glória eterna para você!" "Você está suportando seu teste final, João. Não deixe a dúvida roubar a fé que há em você! Em vez disto, descanse no amor e na fidelidade que o Pai tem por você. Você não está sendo julgado. Ao contrário, aos Seus olhos você sido muito honrado. Fique firme!" Creio que João suportou. Quando foi finalmente decapitado por Herodes, ele foi para a glória cheio de fé e de honra!

Moisés Soube o Que Era Tentar o Senhor Na Situação de Israel.

Eles deixaram de confiar em Deus no episódio das águas de Mara, e assim Deus intensificou suas provações em Refidim, onde "...não havia água ali para o povo beber" (Êxodo 17:1) Você precisa entender que naquele momento Israel não estava enfrentando uma crise pequena. O ser humano pode passar semanas sem comer, mas somente alguns dias sem água. E quando Israel chegou em Refidim, não havia sinal de água. Em pouco tempo crianças começaram a chorar, e famílias desfaleciam de sede. Era uma situação crítica. Entretanto Moisés entendia os caminhos do Senhor -- e sabia exatamente o que estava acontecendo com Israel. Compreendeu que Deus estava permitindo que seu povo suportasse lutas além de seus limites. Por que? Pois queria que eles se entregassem inteiramente aos Seus cuidados. Ele desejava ardentemente vê-los se levantarem e dizerem pela fé: "Deus é capaz!" As escrituras, então, nos dizem: "E (Moisés) chamou o nome daquele lugar de Massá e Meribá, por causa da contenda dos filhos de Israel e porque tentaram o Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós ou não?" (vers.7). As palavras "Massá" e "Meribá", ambas, significam a mesma coisa: "um lugar de tentações e provações." Moisés correu através do campo gritando, "Isto é Massá -- um teste, uma provação! Não é o fim. Deus não nos abandonou. Portanto, não desanimem. Continuem firmes! O Senhor está procurando fé, está querendo saber o que há em nossos corações. Ele sabe como suprir nossas necessidades. Ele apenas quer que confiemos que Ele fará um outro milagre!"

Você já conhece o resto da história. Tragicamente, Israel não confiou no Senhor. Assim Deus instruiu Moisés a pegar seu bordão, ir até Horebe e golpear uma determinada rocha. Quando Moisés bateu na rocha, jorrou água suficiente para satisfazer a sede de Israel. O Senhor provou mais uma vez que estava com Seu povo -- apesar da descrença! Eu lhe pergunto -- como Israel tentou o Senhor neste episódio? Foi em sua raiva contra Moisés? -- seu desejo de matar um profeta de Deus? Foi em sua terrível murmuração? Ou foi em sua fornicação idólatra? Nenhuma destas coisas se constituía no real problema. Eis como Israel tentou o Senhor: "...tentaram ao Senhor, dizendo: Está o Senhor no meio de nós ou não?" (vers. 7). Deus tinha aquela água em estoque o tempo todo. Ele poderia ter suprido Israel na primeira aflição da sede. Mas em vez disto, Ele esperou. Seu coração ansiava que o Seu povo especial e escolhido reconhecesse o Seu amor por eles, e se lançasse em Seus braços fiéis. Mas mais uma vez, eles fracassaram! Então, Deus provou-os novamente -- desta vez permitindo que sentissem fome. Mais tarde Moisés disse, "...o Senhor, teu Deus... te humilhou, e te deixou ter fome...para te provar" (Deuteronômio 8:2,3) Eis uma outra prova de fé. Iria Israel agüentar com os seus estômagos vazios e esperar que Deus enviasse-lhes pão? Iriam eles encorajar uns aos outros à fé, dizendo: "Deus nos abriu o Mar Vermelho. E adoçou as águas amargas de Mara. Nós sabemos que Ele é fiel à Sua palavra. Então, Senhor -- confiamos que irás nos alimentar. Vivos ou mortos, nós somos Teus!" Isto era tudo que Deus estava esperando ouvir!

Nós Verdadeiramente Não Sabemos O Que Está Dentro Dos Nossos Corações.

Não importa quantos anos tenhamos caminhado com o Senhor, quantas horas tenhamos orado, ou quanto de conhecimento bíblico tenhamos adquirido. Se Deus vê algo em nós que não provém da fé -- uma área onde não confiamos que Deus nos tenha dado poder para vencer -- Ele nos levará à "Massá". Ele nos colocará frente à uma situação humanamente impossível -- e seremos severamente provados! Por exemplo, você pode sinceramente acreditar que tem um coração amoroso para com todos os irmãos e irmãs em Cristo. "O Senhor colocou em mim amor por todo mundo," você testemunha.



Mas Jesus sabe que você tem um problema em uma área: você explode todas as vezes que alguém abusa do seu amor e da sua benevolência, ainda que você continue a dizer que ama aquela pessoa. Como é que Deus percebe esta espécie de hipocrisia que há em você? Ele o leva a um lugar de provação. Ele permite que você se veja às voltas com um cristão do teu convívio que seja mal e grosseiro! De repente, você se acha orando, "Pai, por que o Senhor trouxe esta pessoa à minha vida? Ela é um espinho na carne! Eu tento servi-Lo fielmente -- mas tudo o que recebo em retribuição é esta tribulação!" O Senhor lhe pôs em Massá! Ele está tentando tocar em alguma parte sua. Ele quer que você seja capaz de se levantar no meio desta situação e gritar: "Eu sei que o meu Deus é comigo. Meus passos são ordenados por Ele. Ele vai cuidar de mim na minha dor e na minha angústia!" Aqui está um outro exemplo: você é um vaso escolhido do Senhor -- bebendo da Sua água da vida, se deleitando em Sua palavra, testemunhando libertações poderosas em sua vida. Mas permanece em você uma área onde o pecado lhe domina. Você tem, ainda, um último pecado perturbador -- um mau hábito, paixão ou lascívia. Você odeia este pecado. Você fez promessas e mais promessas a Deus de que se emendaria, mas você nunca conseguiu dominá-lo. Você chorou por causa deste hábito, suplicando a Deus o seu livramento. Você se debruçou sobre livros e gravações tentando achar uma chave para a libertação. Contudo nunca encontrou uma resposta. E por anos a fio você tem vivido com medo de que isto venha a ser descoberto. Amado, você vai acabar em Massá -- e será a grande prova da sua vida! E por falar em intensidade: o inferno inteiro vai ficar solto neste caso.



O Senhor permitirá que você seja tentado pelo diabo, e de repente sua concupiscência cairá sobre você. Satanás tentará peneirá-lo como se peneira o trigo! Você achará que tem o coração mais tenebroso do mundo. Você acreditará que foi derrotado pelo seu pecado. E acabará prostrado diante de Deus, espantado, gritando: "Senhor, o que está acontecendo? De onde vem toda esta lascívia? Estou sendo mais tentado agora do que quando comecei a buscar Seu livramento. Estou retrocedendo!" Dúvidas irão inundar sua mente. Você perguntará: "Como pôde Deus permitir tal coisa na minha vida? Isto já vem ocorrendo há anos. Como Ele me promete todas aquelas coisas e no entanto não é fiel à Sua palavra? Ele está comigo ou não?"

Deus Te Levou Ao Lugar da Provação!

"... e te experimentei junto às águas de Meribá" (Salmos 81:7). Amado, Deus quer que você saiba que Ele lhe poderia ter livrado ao som do primeiro pranto. O fato é que o tempo todo em que você esteve se lamentando, se esforçando e tentando combater à sua própria maneira, Ele tinha o poder de lançar fora qualquer coisa nociva a você. "Então por que Ele não fez isso?" você pergunta. "Ele está me penalizando? Por que Ele me faz agüentar uma luta dessas?" Ao observar a crise de Israel, você pode ser tentado a dizer: "Deus, será que o Senhor não estaria esperando muito daquele povo? Eles estavam assustados, e nada mais justo. Afinal de contas, ninguém pode viver sem água.

Como poderiam eles tentar o Senhor, quando estavam simplesmente clamando por sua necessidade?" Relembre -- este povo foi bem alimentado e bem instruído, imerso em sinais, maravilhas e milagres. Eles não eram espiritualmente novatos. E não estavam sem um cuidadoso guia. Todos os dias uma nuvem visível e protetora evidenciava que Deus estava presente no meio deles. E todas as noites eles tinham o confortador brilho de fogo no céu. A cada manhã eles encontravam maná no chão, fielmente enviado pelos céus. Deus proveu Israel com tudo que precisava para edificar sua fé! Nosso Senhor não estava de conversa fiada quando avisou: "Sem fé vocês não podem me agradar. Vocês precisam verdadeiramente crer que EU SOU -- e que sempre irei retribuir a sua fé. Por isto, espero que meus filhos bem nutridos e bem instruídos creiam em Mim!"

O que dizer da provação que você está enfrentando? O que Deus quer de você em seus momentos de dificuldade? Ele quer que você creia na Sua palavra -- em Suas promessas! Ele quer que você confie inteiramente que Ele está com você em sua aflição. Não importa se o inferno inteiro está caindo sobre você. A Sua presença nunca lhe será retirada, mesmo no meio de medos e lágrimas. Nenhum dardo do diabo -- nenhum ataque poderoso -- lhe destruirá. Seu Pai já tem um plano de livramento preparado para você! Ele está apenas esperando que você agarre-se a Ele numa confiança cega. Ele quer que você seja capaz de resistir a todas as suas ferozes tentações, e dizer: "Eu não consigo entender o que está acontecendo -- mas sei que meu Senhor não irá me desamparar. Vivo ou morto, estando por cima ou por baixo, confio que Ele me cuidará!" Sua batalha só terminará quando você vier a confiar totalmente no Senhor, acreditando que Ele está com você em poder e amor.

Portanto, ponha de lado qualquer pensamento de que Deus o tem ignorado, ou fechado os olhos às suas necessidades. Isto é tentá-Lo -- é colocá-Lo à prova para comprovar a Sua fidelidade. Ele já tem provado isto tantas e tantas vezes! Querido santo, você não precisa temer a serpente. Paulo finaliza a passagem com uma promessa: "Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar" (1 Coríntios 10:13). Deus lhe está dizendo: "Você não irá sucumbir. Eu estou consigo em tudo isto! Se apenas você buscar Minha face e confiar em Mim, Eu irei restaurá-Lo. Eu lhe capacitarei a suportar e resistir tranqüilamente a tudo que vier -- porque sempre estou com você!"

quarta-feira, 31 de março de 2010

O Sangue de Jesus


Os cristãos freqüentemente cantam o poder do sangue. De fato, o hino da igreja pentecostal é "Há poder, poder, poder milagroso no precioso sangue do Cordeiro." Mas a maioria dos crentes raramente ingressa no poder deste sangue. Simplesmente não conhecemos o grande significado do sangue. Por exemplo: constantemente "invocamos o sangue" como um tipo de fórmula mística de proteção. Mas poucos cristãos podem explicar sua grande glória e benefícios. Se eu lhe perguntasse o que "poder do sangue" significa, você poderia responder, "Significa que os meus pecados foram redimidos -- que estou livre do cativeiro da iniqüidade -- que todos os meus pecados estão cobertos." Mas além do perdão, o que o sangue de Jesus Cristo significa para você? Poderia você explicar a mim, à sua família, a um colega de trabalho qual o valor e a virtude do sangue de Jesus? Quero lhe dar um entendimento maior da preciosidade do sangue de Jesus -- e como pode realizar mudanças maravilhosas na sua vida! 1. Nas Escrituras o Sangue é Citado de Duas Maneiras -- Sangue Derramado e Sangue Aspergido!A maioria dos cristãos sabe a respeito do sangue que Jesus derramou por nós. Quando Cristo levantou o cálice na última Páscoa, disse: "...Este é o cálice da nova aliança no meu sangue, derramado em favor de vós." (Lucas 22:20) Comemoramos Seu sacrifício todas as vezes que participamos da comunhão. Mas este é o limite de conhecimento da maioria dos cristãos sobre o sangue de Jesus. Sabemos somente sobre o sangue sendo derramado e nada sobre sendo aspergido! A primeira referência bíblica à aspersão do sangue está em Êxodo 12:22. Foi ordenado aos israelitas que pegassem um molho de hissopo, e que este fosse molhado no sangue de um cordeiro sacrificado, e aspergido na verga da porta e suas umbreiras. Naquela noite, quando o anjo exterminador viesse e visse o sangue na umbreira da porta, ele passaria a casa. Por favor entenda -- enquanto o sangue era deixado na bacia, ele não tinha nenhum efeito; era meramente sangue que havia sido derramado. O sangue adquiriu poder para salvar somente quando foi levantado da bacia e aspergido. Por que não poderiam os israelitas simplesmente ter deixado a bacia na soleira da porta e dito: "Não importa o que faremos com ele. Além do mais, sangue é sangue"? Suponha que tivessem colocado a bacia em uma mesa coberta com uma toalha de linho, ou em um pedestal atrás da porta? Eu digo o que teria acontecido: o anjo da morte teria ferido esta casa! Para cumprir seu propósito de proteção, o sangue teria que ser retirado da bacia e aspergido na porta. Este sangue de Êxodo 12 é um tipo do sangue de Cristo. O sangue derramado no Calvário não foi desperdiçado -- ele não caiu no chão e desapareceu. Não, este precioso sangue foi coletado em uma fonte celestial. Há um hino evangélico que diz, "Há uma fonte cheia de sangue, e pecadores mergulhados nesta corrente perdem sua culpa e mancha..." Contudo este conceito não é bíblico; nós não mergulhamos no sangue e nem nadamos nele. Não -- ele é aspergido sobre nós. Se Cristo é o Senhor de sua vida, então o umbral de sua porta -- seu coração -- foi aspergido com Seu sangue. E esta aspersão não é somente para o perdão -- mas também para proteção! Quando você é aspergido, você está totalmente sob a proteção do sangue de Cristo, contra todos os poderes destruidores de Satanás. Quando as tropas dele vêem o sangue de Cristo no umbral de sua porta, elas passam por você. Elas não lhe tocam -- porque não podem tocar alguém aspergido com o sangue de Cristo! Então, veja, a preciosidade do sangue tem muito mais do que perdão. O sangue de Jesus não foi deixado na bacia -- mas foi retirado de lá e aspergido em nosso coração. E está esperando para ser aspergido nos umbrais dos corações ao redor do mundo! Há também uma aspersão de sangue citada em Êxodo 24: 1-11. Nesta passagem, Deus fez um acordo com Israel. Ele prometeu, " Se obedecerem às Minhas palavras, serei Deus para vocês, e vocês serão o Meu povo." Depois que Moisés leu a lei para o povo, eles responderam, "Nós entendemos -- e obedeceremos." Eles concordaram com o acordo feito com o Senhor. Agora, este acordo tinha que ser selado -- para ser confirmado e se tornar válido -- e isto só poderia acontecer através da aspersão de sangue sobre eles. Hebreus nos diz que Moisés "...tomou o sangue...e aspergiu não só o livro, como também sobre todo o povo..." (Hebreus 9:19) O sangue derramado de oferendas queimadas era mantido em uma bacia. Moisés pegou um pouco deste sangue e despejou parte dele sobre o altar. Depois ele pegou hissopo, mergulhou-o na bacia e aspergiu um pouco do sangue nos doze pilares (representando as doze tribos de Israel). Finalmente, Moisés mergulhou o hissopo na bacia e aspergiu o sangue sobre o povo. Este sangue cobrindo povo, selou o acordo! Fica claro na passagem acima que a aspersão do sangue deu aos israelitas pleno acesso a Deus, com alegria. Nesta ocasião o sangue não tinha nada a ver com perdão e remissão de pecado -- mas, antes, com comunhão. Eles agora ficaram santificados, purificados -- preparados para estarem na presença de Deus. Depois Moisés, Nadabe e Abiú e os setenta anciãos subiram o monte para se encontrarem com Deus. E o Senhor apareceu a eles, vindo por um caminho feito de pedras de safira. Estes homens viram, diante deles, uma mesa arrumada -- e a Escritura infere que eles, com naturalidade, conforto e sem temor de julgamento, se sentaram na presença de Deus e comeram e beberam com Ele: "Ele não estendeu a mão sobre os escolhidos dos filhos de Israel; porém eles viram a Deus, e comeram, e beberam." (Êxodo 24:11) Isto é simplesmente maravilhoso! Estes homens puderam comer e beber na real presença de Deus -- considerando-se que pouco tempo antes, eles tinham temido por suas vidas. Tudo porque o sangue foi aspergido -- e eles entenderam a segurança, o poder, a proteção que havia nele. Eles não tiveram medo! Amados, atualmente estamos em uma nova aliança com Jesus Cristo -- uma aliança selada pelo Seu próprio sangue. E hoje, igualmente, quando o Seu precioso sangue é aspergido em nossa alma, é com o propósito de comunhão. Assim sendo, você pode corajosamente -- com naturalidade, sem temor de julgamento -- entrar na presença de Deus para comunhão. A você foi dado acesso a Ele, sem nenhum pecado que o condene. Você está livre para conversar com Deus e usufruir da Sua companhia! Uma das mais importantes aspersões de sangue era feita pelo sumo sacerdote. Uma vez por ano ele entrava no Santo dos Santos para fazer expiação, que significa "reconciliação." Este procedimento pretendia limpar os pecados do povo, e assim eles podiam ser reconciliados e ter comunhão outra vez com o Pai celestial. O sacerdote carregava para dentro do Santo dos Santos um punhado de incenso, um incensário com carvão fumegante do fogo do altar, e um recipiente com o sangue de um novilho imolado. Dentro do Santo dos Santos havia uma arca, em cima da qual repousava uma tampa de ouro puro com uma aba ao redor dela. Este era o propiciatório onde Deus "se assentava"; era a Sua verdadeira presença. O propiciatório tinha dois querubins de ouro, um de cada lado, cujas asas cobriam-no. Depois de se purificar em uma elaborada cerimônia, o sacerdote entrava no Santo dos Santos com grande respeito e temor. Ele colocava o incenso no fogo, ascendendo uma fumaça aromática. (Isto representava as orações de Cristo, intercedendo pelo Seu povo. Jesus sempre se senta à direita do Pai, intercedendo pelos santos.) Depois o sacerdote molhava o seu dedo no sangue e aspergia-o sete vezes sobre o propiciatório: "Tomará o sangue do novilho e, com o dedo, o aspergirá sobre a frente do propiciatório; e diante do propiciatório, aspergirá sete vezes do sangue, com o dedo." (Levítico 16:14) Quando o sangue era aspergido no assento de Deus, se consumava a remissão de todos os pecados, e eram cobertos todos os pecados do passado. Quando o sumo sacerdote saía, o povo sabia que Deus havia aceito o sacrifício, e que seus pecados haviam sido perdoados. Israel nunca duvidou disto! Amados, nós também temos um sumo sacerdote -- Jesus, nosso Senhor. E Ele é o nosso Sumo Sacerdote, não somente uma vez por ano, mas o tempo todo -- até o fim do mundo! Jesus levou Seu próprio sangue para o verdadeiro propiciatório -- à presença de Deus, o Santo dos Santos -- e ofertou-o para a remissão de todos os pecados, de todos os crentes, de todos os tempos. Esta foi a aspersão final! A respeito deste ato as escrituras dizem: "Não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção." (Hebreus 9:12) "Muito mais o sangue de Cristo...purificará a nossa consciência de obras mortas, para servirmos ao Deus vivo!" (versículo 14). "...para comparecer, agora, por nós, diante de Deus" (Hebreus 9:24) Jesus levou Seu próprio sangue aos céus por nós! E ele não está ali simplesmente guardado como uma lembrança. É para ser aspergido sobre todos aqueles que vão até Ele pela fé! 2. Como o Sangue de Jesus é Aspergido no Coração?É triste verificar que muitos crentes não usufruem do poder e da virtude do sangue de Jesus. A escritura mostra-nos claramente -- é importante sabermos como o sangue foi aspergido nos nossos corações. Isto é realizado de duas maneiras:
- O sangue é aspergido sobre nós pelo Espírito de Cristo, que vive em nós. Jesus asperge Seu próprio sangue em nós quando, pela fé, nós recebemos Sua obra completada no Calvário. Esta não é uma aspersão física; antes, é uma transação legal e espiritual. Ele asperge o sangue nos nossos corações em resposta à nossa fé. O sangue de Jesus não produzirá algum efeito nas nossas almas, até que verdadeiramente creiamos no poder de Seu sacrifício no Calvário. "A quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação [reconciliação], mediante a fé..." (Romanos 3:25). Igrejas em todo mundo tomam parte regularmente da comunhão. Contudo, Paulo nos adverte para não "tomar o cálice indignamente." Ele aqui não se refere a participar da mesa da comunhão depois que tivermos falhado em algo; sabemos que se nos arrependemos do nosso pecado, Jesus nos perdoará e nos limpará de toda iniqüidade.Não -- acredito que Paulo esteja dizendo que devemos entender adequadamente o corpo de Cristo. Ele está falando sobre irmos à mesa do Senhor, bebendo o simbólico cálice do Seu sangue -- não acreditando, contudo, no poder deste sangue! Tem a ver com permanecer em condenação e medo -- não crendo que o sangue de Cristo nos justificou e santificou aos olhos de Deus. Muitos crentes acham-se excluídos da maravilhosa experiência da mesa do Senhor, porque não vão, com fé, ao sangue. Paulo está dizendo, "Não é de admirar que muitos dentre vocês estejam doentes. Vocês estão fracos porque não acreditam na vitória total do sangue de Cristo!"Tais cristãos estão dizendo, em essência, "Sei que é maravilhoso ser justificado pelo sangue de Jesus Cristo. Mas ainda tenho dificuldades em crer que o Senhor me considere justo. Afinal, eu ainda não cheguei lá. Eu ainda me esforço." Amados, a verdadeira evidência da fé é o repouso! Se você crê de todo o seu coração, isso leva a sua consciência e a sua alma ao repouso. E quando vai à Ceia do Senhor e participa do cálice, você pode dizer, "Eu creio que estou salvo, perdoado, curado, porque creio no sangue. Eu confio nele!"
- O sangue de Jesus é aspergido sobre a nossa alma através da pregação do Espírito Santo. Quando você ouve Cristo e Seu sangue sendo exaltado em pregação do Espírito Santo, saiba que o sangue está sendo aspergido! Quando Filipe pregou o evangelho para o eunuco, o coração deste homem foi impressionado pela palavra. Imediatamente pediu para ser batizado. Filipe disse a ele, "...É lícito, se crês de todo coração..." (Atos 8:37). Igualmente, todas as vezes que você se comove com a pregação ungida do Espírito Santo, gritando, "Senhor por favor, me dê toda Sua verdade" -- você está sendo aspergido com o sangue de Cristo, pela fé! Neste momento, você pode estar querendo saber, "Como posso saber se o sangue foi aplicado ao meu coração?" Eis aqui três maneiras de você saber se foi aspergido pelo sangue:
1. Se você atualmente está querendo andar na luz, permitindo que Espírito Santo evidencie todas as trevas que há em você, saiba que foi aspergido. "Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado." (1 João 1:7) João claramente está falando de alguém que está amando a Palavra, sem medo de reprovação -- que diz, "Senhor, brilhe a luz do Seu Espírito Santo em todas as fendas do meu coração. Eu quero andar na luz." Se você ama a luz, é um claro sinal que foi aspergido!
2. Se você clama pelo poder e autoridade do sangue de Cristo quando está sob o ataque inimigo, saiba que foi aspergido. Quando aqueles que não foram aspergidos têm problemas, chamam seu melhor amigo ou um conselheiro, chafurdam no medo e condenação. Mas aqueles aspergidos pelo sangue imediatamente contam com o sangue de Jesus! Freqüentemente escutamos nos círculos cristãos a frase "invocar o sangue". Mas este não é um termo das escrituras. A palavra invocar aqui significa "justificar"; dando a entender mendigar, implorar. E esta é uma atitude defensiva. Eu acredito que a nossa atitude deve ser mais firme do que esta. Nós somos guerreiros -- comprados pelo sangue, salvos pelo sangue, mais do que vencedores por meio de Jesus Cristo! Não estamos em um tribunal com o diabo, defendendo uma causa. Não -- nós somos vitoriosos! Jesus conquistou a vitória por nós; Seu sangue prevaleceu. E creio que o nosso grito de guerra deveria ser, "Eu proclamo a vitória do sangue de Jesus!" Eu sou lavado, comprado, justificado, salvo, resgatado pelo sangue. E proclamo a vitória do sangue de Jesus!"
3. Quando você está tão seguro do poder de purificação e de justificação do sangue que sua consciência não mais lhe condena, saiba que o sangue foi aspergido em você. Sua consciência realiza um trabalho prejudicial quando não lhe desperta ou não lhe anima a obedecer o evangelho. Ela é prejudicial quando desnecessariamente condena-o, acusa-o; quando traz, constantemente, à sua memória o quanto você falhou com Deus, causando depressão e medo. Mas quando você descansa totalmente no poder de purificação e justificação do sangue de Jesus -- quando você assume o controle da sua consciência no Espírito -- ela não é mais acusadora; antes, produz resultados adequados. Quando o diabo levanta uma má acusação, sua consciência proclama a vitória do sangue! "Aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza da fé, tendo o coração purificado de má consciência..." (Hebreus 10:22) Uma consciência serena, purificada é sinal de ter sido aspergido com o Seu sangue! 3. Quais São os Benefícios Que Fluem do Sangue de Jesus uma Vez Que o Seu Coração Foi Aspergido ?
- O sangue de Jesus nos redime do pecado e do poder das trevas. "No qual temos a redenção pelo seu sangue..."(Efésios 1:7) Nós não estamos mais sob condenação ou embaixo do medo! Muitas pessoas foram redimidas e justificadas pelo sangue -- mas não sabem disso, porque vivem com medo e em condenação. Foi lhes concedido fé no Senhor -- mas não entraram na glória de serem justificadas pelo sangue. São como um homem que contraiu uma enorme dívida e não podia pagá-la. O seu abastado chefe surge e paga a conta sem contar ao empregado -- depois chama-o para lhe dar a boa notícia. O homem senta-se, recebe o dossiê com a relação das dívidas, e folheia as páginas para ver a lista de contas acumuladas. Ele pensa, "Eu nunca serei capaz de pagar tudo isto. Vão me colocar na cadeia!" Quando o chefe vê o semblante apreensivo do seu empregado, fica perplexo. Ele diz, "Perdão -- você olhou a página um?" O homem folheia o dossiê de volta à primeira página, onde lê: "Pago integralmente." Muitos cristãos são como este homem: não sabem que os seus pecados foram cobertos, pagos integralmente! Temos que adquirir este conhecimento, pela fé, de maneira a obter o benefício " que é a paz com Deus!
- O sangue de Jesus comprou toda a igreja de Deus. "...para pastoreardes a Igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue" (Atos 20:28). A igreja de Cristo não está à venda! Esqueça a idéia de Satanás destruindo Sua igreja. Não torça as mãos, lastimando-se, "Óh não, a igreja está indo para o inferno." Não -- ela está indo para o céu! Por que? Porque foi comprada pelo sangue para a eternidade!
- O sangue de Jesus derrubou todas as paredes. "Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Pois ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um, e destruiu a parede da separação, a barreira de inimizade que estava no meio" (Efésios 2:13-14). Na Igreja de Times Square, isto tem um grande significado. Mais de setenta nacionalidades congregam nela, mas nossa igreja não tem paredes, nem nacionalidades. Somos todos um em Cristo -- uma igreja aspergida pelo sangue. Na verdade, aqueles que foram aspergidos pelo sangue não tem mais paredes. Todas elas desmoronaram!
- O sangue de Jesus nos santifica. "...o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado" (1João 1:7) Isto deveria colocar no seu rosto um grande sorriso de confiança. Você está santificado -- completamente aspergido! Esta é uma tarefa contínua do Espírito.
- O sangue de Cristo venceu Satanás e o afugentou. "Eles o venceram pelo sangue do Cordeiro, e pela palavra do seu testemunho...." (Apocalipse 12:11) Qual é a palavra do testemunho? É simplesmente esta: "Eu acredito no sangue! Eu comprovo o poder dominador e vencedor do sangue de Jesus -- e proclamo sua vitória total!" Se você quer dominar o diabo, permaneça no sangue -- e proclame o seu poder!
- O sangue nos dá acesso ao Santo dos Santos -- ao nosso Pai Celestial -- sem repreensão. "Portanto, irmãos, tendo ousadia para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus..." (Hebreus 10:19). Devemos ir ousadamente ao nosso Pai -- sem medo! 4. O Que Deus Espera de Nós Uma Vez Tendo Sido Aspergidos Com o Sangue de Jesus?Estamos de qualquer forma obrigados à aspersão? Sim -- e muito! Se tivermos sido aspergidos pelo sangue de Jesus, somos ordenados a fazer duas coisas:
1. Viver na paz -- e nunca mais duvidar! Quando Moisés aspergiu sangue nos israelitas pecadores, eles nunca sequer duvidaram que foram perdoados ou aceitos por Deus. Eles confiaram naquela aspersão! Atualmente, o sangue aspergido em nós não é de touro, cabra ou ovelha -- mas de Cristo, o Cordeiro de Deus. E mesmo assim temos mais dúvida, mais medo, que aqueles israelitas! Martinho Lutero disse que era uma blasfêmia trazermos de volta para nós todos os pecados colocados sobre Cristo. Eu concordo! É um absoluto sacrilégio em termos de medo, culpa, condenação -- dizer, "A Bíblia diz que pela fé estou limpo, justificado e protegido do poder de Satanás -- mas eu não posso acreditar que coisa tão gloriosa seja possível!"
2. Nós temos que louvar Deus com um coração agradecido -- nunca duvidando!. Nos é ordenado agradecer a Deus pelo precioso sangue de Jesus, com grandes louvores:
"...mas também nós gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, por intermédio de quem recebemos, agora, a reconciliação" (Romanos 5:11).
"Alegrai-vos no Senhor, e regozijai-vos, vós os justos; e cantai alegremente, todos vós que sois retos de coração" (Salmos 32:11).
"Bem aventurado o povo que conhece o som festivo..." (Salmos 89:15).
"Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus; pois me vestiu com vestidos de salvação, me cobriu com o manto de justiça..." (Isaías 61:10). Proclame a vitória do sangue de Jesus na sua vida. E comece a louvá-Lo agora pela promessa daquele grande dia de redenção que está por vir. Amém!