segunda-feira, 31 de maio de 2010

Deus Revelado nos Seus Servos


Pedro nunca mais passeou sobre as águas novamente, mas ele andou através da vida com passos mais seguros por causa daquela ocasião. Eu amo esta verdade e quero explorá-la um pouco mais, então eu posso explicar minha própria história. Eu notei uma coisa extraordinária. Era Pedro, e não Jesus a figura em evidência neste milagre. Ele andou até Jesus – não Jesus até ele.
Pense no que isto significa. O que Pedro fez mostrou o que Jesus podia fazer! Se fizermos não mais do que podemos, não demonstramos Jesus. Mas fazendo o que Ele nos capacita fazer; superar, crescer acima dos nossos próprios limites, guia os olhos das pessoas até Jesus.

Nosso chamado Cristão é para sermos o que mostra o que Ele é! Nós somos feitura de Deus, criados em Cristo Jesus para fazer boas obras, isto é, boas obras do tipo que mostram que somos Sua feitura. Se não fossemos criaturas Suas, não poderiamos fazê-las. A prova de Cristo, se pertencemos a Ele ou não era: “ O que você faz mais que os outros?

Agora, Deus nos capacita a fazer algo especial, extra, porque Ele procura por nós para fazer isto. Normalmente, nós olhamos pra Ele, sentados e esperando para Ele agir.Mas, Ele não faz nada sem nós. Vire algumas páginas da Bíblia. Gideão exigiu de Deus: “ Onde estão todas as poderosas maravilhas?” A resposta de Deus foi mandar Gideão produzi-las! Deus queria que Gideão mostrasse as maravilhas de Deus. Tentar ser “grandes” nos faz inúteis. Seus comandos excedem nossa capacidade, afim de estendê-la.

Deus revelou-se a Si mesmo Em Seus servos. Eles eram ativos e não passivos. Abraão obedeceu a Deus e se tornou um exemplo, não de obediência, mas de Deus abençoando a todos. José é um grande exemplo. Ele obedeceu a Deus e demonstrou que Deus tem a última palavra na nossa vida. Olhe Moisés. Não foi o Monte Sinai que melhor revelou Deus, mas Moisés, armado com o cajado das ovelhas, contra o maior poder militar da terra. Moisés disse “ Quem sou eu?” O Senhor respondeu dizendo quem Ele era: “Eu sou o Senhor.” Exodus 3:11 e 4:14. Não importava quem Moisés era. Deus escolheu Davi porque, Ele disse, “ ele vai fazer tudo que Eu quero que ele faça.” Atos 13:22.

Isaías era comum e tinha “lábios impuros” - possivelmente linguagem suja. Ele ouviu por acaso Deus dizendo “ A quem enviarei? Quem irá por nós?” e respondeu, “ Eis-me aqui. Envia-me a mim!” (Isaias 6:9). Ele nem mesmo perguntou o que Deus queria, e não sabia se poderia fazer isto. Não importava. Quando Deus nos envia, Ele nos capacita. Jeremias disse, “ Sou apenas uma criança”. Mas Deus respondeu: “ Não diga sou apenas uma criança.” Hoje eu te fiz uma cidade fortificada, coluna de ferro e um muro de bronze para se levantar contra toda terra, reis, oficiais, sacerdotes e povo.” (Jeremias 1:6,7,16)

Cristo falou com Filipe para alimenar 5000 onde não havia padaria. Deus escolhe a quem sai do barco quando Ele diz, “Vem!”

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Escândalos: É inevitável que venham!


Eu acredito que esta palavra vai trazer um entendimento novo para o seu coração e o seu comportamento em relação aos pecadores será mudado.

Em Lucas 17:1-10, o nosso Senhor Jesus disse aos seus discípulos: “É inevitável que venham escândalos, mas ai do homem pelo qual eles vêm! Melhor fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse atirado no mar, do que fazer tropeçar a um destes pequeninos. Acautelai-vo. Se teu irmão pecar contra ti, repreende-o se ele se arrepender, perdoa-lhe. Se, por sete vezes no dia, pecar contra ti e, sete vezes, vier ter contigo, dizendo: Estou arrependido, perdoa-lhe. Então, disseram os apóstolos ao Senhor: Aumenta-nos a fé Respondeu-lhes o Senhor: Se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a esta amoreira: Arranca-te e transplanta-te no mar e ela vos obedecerá. Qual de vós, tendo um servo ocupado na lavoura ou em guardar o gado, lhe dirá quando ele voltar do campo: Vem já e põe-te à mesa? E que, antes, não lhe diga: Prepara-me a ceia, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo depois, comerás tu e beberás? Porventura, terá de agradecer ao servo porque este fez o que lhe havia ordenado? Assim também vós, depois de haverdes feito quanto vos foi ordenado, direis: Somos servos inúteis, porque fizemos apenas o que devíamos fazer “.

Quando lemos este texto: “é inevitável que venham escândalos”, geralmente lemos “escândalos” e imaginamos, interpretamos “pecados”. Mas a questão “pecado” aqui não é o objetivo central do ensinamento do Mestre. O Senhor Jesus não está nos ensinando a nos comportar em face ao pecado e, sim, em face ao escândalo. Em outros lugares nas Escrituras somos ensinados a evitar o pecado ou a tratar com o pecado e com o pecador. Mas, aqui Ele está nos ensinando a nos comportar em relação aos escândalos, pois, é inevitável que os mesmos aconteçam… mas, ai daquele ou daquela por meio de quem eles vierem.
A razão pela qual o escândalo é inevitável é porque vivemos num mundo que jaz no maligno, cheio de pessoas falhas, e essas pessoas aceitam a Jesus, se tornam nossos irmãos e irmãs em Cristo e, eventualmente cometem erros. O bom seria se os erros não acontecessem, mas, eles acontecem, por isso necessitamos saber como nos comportar diante dos erros dos outros. A questão é que “estamos em obras”. Até a manifestação do Senhor para buscar sua igreja a obra continua e muitas coisas erradas ainda vão acontecer e nós precisamos saber como reagir quando ouvirmos a notícia de um pecado aqui, ali ou acolá.

A questão simples é: que fazer quando ficamos escandalizados por ver ou ouvir alguma coisa errada, fora dos padrões bíblicos? Nós vamos levar o escândalo adiante ou vamos praticar o que o Senhor Jesus está nos ensinando aqui neste contexto bíblico?

Levar o escândalo adiante implica em começar a conta-lo para as pessoas: “Você viu?” “ Você está sabendo da última?” “Eu fico até constrangido em falar nisso, mas, você já leu o jornal hoje?” “Menina, eu nem te conto!” e assim por diante. E desse modo o escândalo começa a ser transportado de pessoa para pessoa e isso vai enfraquecendo a fé dos pequeninos.

Mas, se ao invés disso praticarmos Lucas 17:1-10, quando ficarmos escandalizados por quaisquer motivos a nossa postura será de misericórdia e perdão para com o irmão pecador. Se ao levar o escândalo enfraquecemos os pequeninos eu creio que ao perdoar o pecador iremos fortalecer os pequeninos. Os pequeninos verão quão maduro nós somos no Senhor quando ao ler no jornal que o esse ou aquele irmão esta sendo investigado pela policia, ou teve outro problema de qualquer ordem, os pequeninos ficarão fortalecidos no Senhor ao ouvir você dizer: “Ele está errado. O Senhor vai tratar com ele trazendo-o de volta a santidade. Eu estou pronto a perdoa-lo tão logo ele se arrependa, etc “. Ao ouvir esta postura bíblica de sua parte o novo convertido vai aprender a perdoar também.

Mas, irmão A. Cirilo, eu fiquei escandalizado com tudo aquilo, eu não posso evitar. Ok, o nosso Senhor mesmo disse: “É inevitável ” Ninguém consegue evitar ficar escandalizado, nem mesmo você.

Deixar de ficar escandalizado significa concordância, cumplicidade com o pecado. O Senhor não está nos ensinando a ser conivente, cúmplices do pecado dos outros, ele está nos ensinando a fazer o que Ele mesmo fez, faz e fará caso o pecador se arrependa::: perdoar. Isso não é lindo? Sendo assim, se seu irmão pecar contra ti sete vezes num mesmo dia, porem, declarar que está arrependido, PERDOAI, PARA QUE SEJAIS FILHOS DO VOSSO PAI QUE ESTA NO CÉU. Deus precisa de um instrumento humano para concordar com o perdão dEle. Seja você mesmo instrumento nas mãos de Deus para liberar uma palavra profética de perdão sobre a vida do seu irmão.

“Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome venha o teu reino faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu o pão nosso de cada dia dá-nos hoje E PERDOA-NOS AS NOSSAS DÍVIDAS, ASSIM COMO NÓS TEMOS PERDOADO AOS NOSSOS DEVEDORES e não nos deixes cair em tentação (a tentação de não perdoar) mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre Amém!]“, porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará SE, PORÉM, NÃO PERDOARDES AOS HOMENS [AS SUAS OFENSAS], TAMPOUCO VOSSO PAI VOS PERDOARÁ AS VOSSAS OFENSAS (Mateus 6: 9).

Geralmente, quando pensamos em adoração, louvor, pensamos em música. Mas, adoração e louvor vão além da música, adoração é um estado de relacionamento íntimo e obediente em relação ao Criador, é um sentimento de rendição do nosso coração para com Deus e seus mandamentos e conseqüentemente um comportamento perdoador para com as pessoas que nos rodeiam, pois, se alguém diz que ama a Deus deve também amar o seu irmão.

Louvor e adoração são tão ligados que quase não dá para saber onde um começa e outro termina ou se os dois estão acontecendo ao mesmo tempo. Uma coisa devemos guardar: louvor está relacionado ao que falamos a Deus e a respeito dEle (elogios, etc). A adoração está relacionada ao que fazemos a Deus ou por causa de Deus (atitudes de obediência). A adoração é fruto do nosso compromisso de servir a Deus com integridade e obediência aos seus mandamentos. O louvor é fruto dos lábios de pessoas que estão vivendo esse compromisso. O significado básico da palavra louvor é “elogio” e o da adoração é “atitude, principalmente aquele que exige sacrifício”. Existem elogios verdadeiros e falsos existem atitudes verdadeiras e outras que são apenas imitação daquilo que vemos os outros fazerem . Algo marcante no nosso relacionamento com Deus é que ele precisa ser pessoal, sacrificial, simples, espontâneo e em verdade. Ele tem que partir da mais pura realidade do nosso próprio coração e forçar a linha do nosso perímetro de conforto, do nosso limite.

Não podemos nos aproximar do nosso Deus com elogios desprovidos de conteúdo verdadeiro, “da boca para fora”, como profetizou Isaías: “visto que esse povo se aproxima de mim com os lábios mas o coração está longe de mim…Em vão me adoram proferindo palavras que aprenderam como máquinas, continuarei a fazer maravilhas mas eles não poderão vê-las.” (Isaías 29 9-14 ).

Esse texto das Escrituras nos fala a respeito de duas coisas: As nossas palavras de elogio a Deus precisam expressar a exatidão do nosso coração, ou a nossa atitude de adoração será vã, caso ela seja apenas a repetição de atos mecanicamente aprendidos. Segundo esse texto em Isaías 29, adoração e louvor artificial deixa a pessoa sem condição de compreender a palavra de Deus e de ver as maravilhas que ele tem operado.

Mas, você pode está se perguntando: “porque ele mudou de assunto? estava falando sobre perdão e de repente começou a falar sobre louvor e adoração?” Não, eu não mudei de assunto. Na verdade quando admitimos que não estamos sendo misericordiosos para com os pecadores arrependidos também estamos falando sobre louvor. Admitir que estamos pecando é uma forma de louvar a Deus. Quanto à adoração, estamos falando sobre a prática do perdão, da prática de um mandamento do Senhor. Adoração é isso: uma confiança reverente a Deus. Confiança bastante para fazer o que ele ordena e reverência o bastante para temer não obedecê-lo.

Adoração é prova de amor a Deus e nosso o Senhor Jesus disse: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele “ (João 14 21). Sobre o louvor, quando Deus revelou a Josué o pecado de Aça, Josué disse: “Filho meu, dá glória ao Senhor, Deus de Israel, e a ele rende louvores e declara-me, agora, o que fizeste não mo ocultes, Respondeu Aça a Josué e disse: Verdadeiramente, pequei contra o Senhor, Deus de Israel”, e fiz assim e assim (ai ele começa a confessar o pecado)

Bem, acho que já é suficiente para comunicar esse princípio. Deus está procurando pessoas que têm coragem de andar segundo Sua santa palavra. Oremos uns pelos outros para que possamos ser vitoriosos quanto a isso, a cada dia. Nós não seremos aqueles que levarão o escândalo adiante, somos aqueles que levaremos perdão aos pecadores arrependidos.

Escrevi este texto a algum tempo, mas, recentemente visitando uma outra nação, numa conversa trivial acabei comentando a respeito de um irmão que havia caído em pecado. Confesso a você que fiquei mal depois daquilo. Fiquei me perguntando: Cirilo, porque você fez aquilo, cara… enfim, não basta conhecer a verdade. Temos que lutar contra a nossa natureza ruim para pratica-la. Nossa natureza deseja condenar… Deus deseja perdoar nos usando como instrumento de perdão. A Bíblia nos ensina a falar primeiramente com o pecador e não sobre o pecador. O Senhor Jesus nos disse: “vá ao teu irmão… se ele te ouvir, ganhaste o teu irmão. Se ele não ouvir devemos seguir toda a orientação do Senhor em Mateus 18.

Muita vezes nos recusamos a perdoar pessoas que não pecaram contra nós e que até já foram perdoadas por Deus e pelas pessoas contra as quais pecou. E nós, que não temos nada haver com a coisa, ficamos de “birra”.

Você e eu… vamos fazer um trato??? vamos perdoar???? ok!

Fica com Deus. Se você porventura pecou, receba o perdão de Deus e o meu também. Você não merece, mas, pela Sua graça… SEJA PERDOADO.

P.S.: se você está com dificuldade de receber o perdão de Deus vai aí uma dica preciosa: “porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará SE, PORÉM, NÃO PERDOARDES AOS HOMENS [AS SUAS OFENSAS], TAMPOUCO VOSSO PAI VOS PERDOARÁ AS VOSSAS OFENSAS” (Mateus 6: 9).

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Incredulidade Temerosa


A maior ilustração Bíblica de incredulidade temerosa e fé destemida durou quarenta anos. É o mesmo que assistir a uma peça com quarenta atos em um palco, retratando a falência total da fé. Continuamos a vê-los com os olhos da nossa mente – aqueles acampamentos das tribos de Israel.

Muitas vezes as suas perambulações os trouxeram perto da fronteira da terra prometida. Não era que eles não acreditaram que poderiam atravessar. Eles sabiam que tinham esse direito, pois Deus havia dado a terra a eles. Eles estavam completamente convencidos. A fé deles até aquele ponto era perfeita, mas ela teve um erro fatal – a minhoca do medo estava no seu âmago. Sua fé não tinha valor enquanto eles temessem. Então, a maioria deles não chegou lá. Eles se apavoraram. Eles murmuravam por suas perdas, mas sua fé não era o suficiente para mudá-las. Eles se lamentavam enquanto poderiam ter se esbanjado.
O episódio dos espias teve dez incrédulos e dois cheios de fé. Isto provavelmente é uma média normal – dois a cada dez crêem e obtém o que Deus tem pra eles. Os outros ficam desejando e morrem.
Depressão

Quando Jesus disse: “Não temas, crê somente” (Lucas 8:50), era uma análise profunda dessa emoção. Normalmente dizemos: “Não tenha medo, seja corajoso!” Jesus não disse simplesmente: “Não tenha medo.” Ele sabia muito bem que o medo é parte da estrutura do homem. Ele disse: “Não temas, crê somente.” Durante períodos de melancolia, como quando as Escrituras dizem: “Nem estrelas nem lua aparecem,” confiar em Deus é a âncora da alma. “Em me vindo o temor hei de confiar em Ti” (Salmos 56:3). Aquela É a hora de confiar.

O escritor do Salmo 42 pode ter sido afligido temperamentalmente da mesma maneira, mas outra vez, a fé veio para ajudá-lo. Ele disse: “As minhas lágrimas tem sido o meu alimento dia e noite. . . ...Porque estás abatida ó minha alma? Porque te perturbas dentro em mim?” Parecia que ele não tinha uma explicação racional para sua depressão. Contudo, ele sabia onde obter a força. Ele falou consigo mesmo: “Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxilio e Deus meu”. (Salmos 42:3,5).

Fé Não É Sentimento

Isto ilustra uma lição importante: fé não é sentimento. Quando o perigo vem, o medo é inevitável. Quando a nossa química corpórea se arma ao sentir um perigo iminente ou sofremos pesados golpes e nossas circunstâncias são opressivas e escuras, ou quando dor e doença sentam-se conosco, medo e alarme vem, como natural causa e efeito. O que então a fé faz? Ela tira as algemas dos nossos tornozelos, desafiamos seu aperto paralisante e seguimos em frente de qualquer forma. Com Deus, o medo não nos vai parar. Nós o superamos.

Se nós cremos, nada poderá mudar isso - não importa o que nos martela e nos machuca. Jesus disse que seus seguidores deveriam dar as suas vidas por Ele, mas: “não se perderá nem um só fio de cabelo da sua cabeça” (Lucas 21:18). VOCÊ – o verdadeiro você, crê em Deus. A superfície do mar é agitada, mas as profundezas estão paradas. A fé opera sem reações emocionais. Secretamente comunica força na mente e paz de espírito. Você não vai para baixo, mas para cima. Fé nos tira do gancho do medo.

Fé não é somente para o Domingo, mas para a vida toda. Fé não é somente para transpor montanhas (Mateus 21:21). É para VIVER. Deus nos dá graça para viver, se nós crermos. “O justo viverá por fé”. Fé é o fator positivo da vida.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Virgindade não é opção, é Benção!


Aliança é uma das coisas mais importantes no relacionamento entre duas pessoas do sexo oposto. E quando falo em aliança, não estou me referindo ao anel de ouro que nossos pais usam. O anel é um símbolo desse pacto, mas a aliança em si é a decisão de que eu vou amar essa pessoa pelo resto da minha vida. Nada, além da morte, pode quebrar uma aliança. Ela não pode ser desfeita. E a sua origem está na aliança que Deus fez e continua mantendo com o seu povo, de que Ele nunca nos deixará. Ele nunca nos abandonará (Hebreus 13:5). Ela é inquebrável. E é por isso que está em extinção nos dias de hoje.

Com os divórcios e separações, a aliança tornou-se quebrável, clausurável, e discutível, tornando-se um mero contrato. Agora, onde entra a virgindade nisso tudo? O que o fato de me guardar virgem até o meu casamento tem a ver com a aliança? É aí que está uma das coisas mais belas e tremendas que eu ainda não tinha percebido. Se você está por dentro das histórias da Bíblia, sempre que alguém fazia uma aliança com Deus, havia um derramamento de sangue, um animal era morto. Era o símbolo da obediência ao Senhor. Na aliança que Deus estabeleceu conosco, o sacrifício e o derramamento de sangue foram de Jesus, o que nos deu a certeza de que Deus nunca nos deixará, porque Ele deu seu único Filho para morrer por nós.

Pensando nisso, você já imaginou o porquê da virgindade ser tão importante para nós? Quando o rapaz e a moça se guardam sexualmente até a noite de núpcias e têm sua primeira relação sexual, eles estão selando a aliança com Deus (a da obediência) e a aliança que fizeram um com o outro, não com sacrifício, mas com prazer, já que Jesus veio sacrificar-se em nosso lugar. Por isso, quando a Palavra nos adverte a nos guardarmos sexualmente puros, ao contrário do que muita gente pensa, Deus não está querendo "cortar o barato", e sim, nos garantir o desfrute de uma benção muito maior. Existe benção por trás de uma aliança verdadeira. Existe benção por trás da virgindade. E ela deve ser considerada uma das coisas mais importantes em sua vida. Uma vez que você a perde, ela não mais será restituída fisicamente. Se você perde-la na hora errada, mesmo que depois receba o perdão de Deus, ainda assim ela não será trazida de volta. Sua virgindade é sua jóia preciosa, deve ser guardada e protegida como tal.

Sei que hoje a coisa mais comum num namoro é transar e, por isso, manter-se puro sexualmente é muito difícil. Mas ser homem ou mulher "de verdade" não depende de quantas vezes a gente vai para a cama, mas está inteiramente ligado à nossa determinação e firmeza de dizer não. Agora, uma palavrinha especial para os rapazes. Vocês sabiam que foram criados para serem os protetores e defensores da pureza? Infelizmente, hoje em dia, muitos homens e rapazes são considerados os violentadores. E não são só os estupradores não. Muitos namorados forçam a namorada a perder a virgindade, não com violência física, mas moral. Essa não foi a função designada por Deus para você. Na criação, a função do homem é proteger a mulher. Paulo recomendou a Timóteo que tratasse as moças com toda pureza, como irmãs (I Timóteo 5:2). E é assim que você deve agir.

Não se deixe levar pelas mentiras sobre o amor e sexo, de que se você ama, transa, e se não transa, é fraco ou covarde. Creia que dizer não aos seus desejos é uma forma de já demonstrar amor para seu futuro marido ou futura esposa, com quem você irá selar uma aliança estabelecida por Deus.

"O verdadeiro amor é paciente, é benigno, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses; o verdadeiro amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta". (I Coríntios 13: 4-7).